Prefeito Dinha não descarta a possibilidade de demissões na prefeitura até dezembro


Em solenidade realizada na manhã desta segunda-feira (02), o prefeito Diógenes Tolentino comemorou junto com os representantes da J. Macêdo, o avanço das obras de implantação da empresa em Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador (RMS).

Para o gestor municipal, tanto a J. Macêdo como outras empresas que estão previstas para funcionar a partir de 2018, trarão para Simões Filho a possibilidade de aumentar a arrecadação e geração de emprego e renda para a população.

“A empresa vai gerar pelo menos 100 empregos diretos além dos indiretos e isso vai aumentar a geração de renda, ampliando ainda mais a oferta de empregos, possibilitando uma vida mais digna ao munícipe”, salientou Dinha.

Mesmo com os investimentos que estão previstos no setor privado, em 2017 a arrecadação municipal foi inferior aos anos de 2015 e 2016, o que para o alcaide representa uma grande dificuldade com relação à folha de pagamento, que pode inclusive gerar as tradicionais demissões de passagem do ano.

Questionado sobre as possíveis demissões, o prefeito disse que não descarta a possibilidade, mas que tem como plano principal conseguir aumentar a arrecadação ainda nestes últimos meses, a fim de evitar as demissões em massa.

 “A gente sabe das dificuldades que nós estamos enfrentando com relação à arrecadação, mas a demissão é uma possibilidade que nós não vamos colocar em primeira-mão. O que nós temos que fazer agora é cobrar das empresas que até então não corresponderam com as suas cargas tributárias, pra aumentar a nossa arrecadação nesses últimos 4 meses”, revelou.

O gestor também estuda a aplicação de outras medidas como a contenção de gastos com suspensão de algumas gratificações, horas extras e outras despesas que poderiam ser evitadas neste momento de crise.

“Nós vamos tomar algumas medidas para conter as despesas junto à folha, evitando gratificações, horas extras e outras despesas que poderiam crescer o valor da folha. Nós vamos trabalhar firme pra manter o emprego de todos”, disse ele.

De acordo com o permitido pela Lei de Responsabilidade Fiscal, o Limite prudencial da folha de pagamento do município deve girar em torno dos 51%, enquanto em Simões Filho o índice já está acima dos 60%. Mesmo assim, Dinha diz que não medirá esforços para manter o quadro de funcionários ativo.

“Os nossos servidores podem ter certeza que o prefeito Dinha vai fazer tudo que tiver ao seu alcance para manter cada um no seu emprego. Por que a gente sabe o que é um pai de família ficar sem subsídios”, finalizou.