Rodoviários protestam por 2.000 demissões que estão previstas em Simões Filho e RMS por causa da integração com metrô


Na manhã desta segunda-feira (02), os rodoviários que atuam na Região Metropolitana de Salvador (RMS) realizaram um protesto no Centro Administrativo da Bahia (CAB), em Salvador. Cerca de 40 ônibus ficaram estacionados no local.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários da Região Metropolitana de Salvador (Sindmetro), Walter Ferreira, com a integração entre metrô e ônibus metropolitanos, 2.000 rodoviários ficarão desempregados.

“Mandamos vários ofícios para a Secretaria de Infraestrutura do Estado da Bahia e para Governadoria, mas não tivemos reposta de nada. Fizeram essa integração rápida e não fomos comunicados. O sindicato foi pego de surpresa”, conta.

Também em entrevista, o representante da categoria afirmou que a Estação Mussurunga e a passarela, não têm condições de receber um alto fluxo de passageiros.

A Agência do Governo do Estado que Regula os Serviços de Transporte (Agerba) fez a readequação em 20 linhas metropolitanas. Desde domingo (1º), o terminal Mussurunga passou a ser a parada final de 19 linhas que chegam a Salvador pela Avenida Paralela, e o terminal Pirajá, da linha Simões Filho x Barra, que acessa a capital pela BR-324.

A integração é feita desta forma: ônibus metropolitano – metrô – ônibus urbano e ônibus urbano – metrô – ônibus metropolitano. O prazo para a integração é de três horas se a integração envolve ônibus metropolitano e de duas horas para ônibus urbano.

A integração completa só será válida se os passageiros dos ônibus metropolitanos ingressarem no metrô antes do ônibus urbano. Ou seja, não vale para quem deseja sair de um ônibus metropolitano e entrar, na sequência, num ônibus urbano.