O risco de guerra entre a Coreia do Norte e os Estados Unidos tem se tornado cada vez mais real. Enquanto a capital coreana Pyongyang busca avançar ligeiramente no desenvolvimento de armas nucleares, os americanos continuam ameaçando aplicar solução militar na crise entre os países.
Levando em consideração o nível de tensões entre Washington e Pyongyang, bem como a atual impossibilidade de alternativas diplomáticas, o presidente dos EUA pode vir a tomar medidas militares. Trump e seus conselheiros podem querer “resolver o problema mais cedo”.
“A guerra agora é um cenário real. Com a Coreia do Norte fazendo progressos rápidos em seus programas nucleares e de mísseis, o tempo não está do lado diplomático”, conclui o relatório de um influente centro analítico britânico.
Ao analisar as possibilidades, o centro britânico avalia que a guerra poderia começar de várias maneiras. Pyongyang poderia atacar primeiro se pensasse que Washington estaria preparando um ataque; ou os EUA poderiam lançar um ataque se o Norte lançasse mísseis no oceano perto de Guam ou da Califórnia.
“Se a guerra começar, é provável que envolva ataques aéreos e ciberofensivos em grande escala no início da guerra, seguidos de retaliação maciça norte-coreana contra a Coreia do Sul e bases norte-americanas na região, usando armas convencionais, químicas e, talvez, nucleares. Nessas circunstâncias, uma invasão em grande escala da Coreia do Norte seria muito provável”, de acordo com o relatório.
Em um site de notícias coreano, os nativos expressaram o desejo de vingança, caso os EUA manifestem qualquer ameaça concreta de bombardeio.
“A saída independente de um esquadrão de bombardeiros estratégicos dos EUA sobre as águas internacionais no mar do Oriente é um ato extremamente perigoso, destinado a levar a situação da península coreana aos extremos […] A bravura beligerante dos EUA apenas provocará a nossa vontade por vingança”, diz a publicação.
Na última terça-feira (26), o presidente Trump reiterou que os EUA estão prontos para aplicar “opção militar” a fim de resolver a crise.
“Estamos totalmente preparados para a segunda opção, não que seja a opção preferida. Se tomarmos essa opção, será devastador, posso dizer isso, devastador para a Coreia do Norte. Trata-se da opção militar”, disse Trump em uma coletiva de imprensa no Jardim Rosado da Casa Branca.
Com informações do Sputnik News.
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