A Polícia Federal ficou mais de duas horas no prédio de Geddel Vieira Lima (PMDB), nesta sexta-feira (08), em Salvador, antes de levá-lo preso. Uma das buscas foi na casa da mãe de Geddel, que mora alguns andares abaixo. “Meu filho não é bandido, é doente”, disse Marluce Quadros Vieira Lima.
A PF chegou ao prédio de Geddel no bairro Jardim Apipema, por volta de 5h40, em dois carros. Um vendedor ambulante foi escolhido para subir ao apartamento do ex-ministro como testemunha. Pessoas que passavam na rua gritavam: “vai para a Papuda!”.
O pedido de prisão foi feito após a descoberta de um “bunker” vinculado ao ex-ministro no qual foram encontrados R$ 51 milhões em malas e caixas.
Em nota, o advogado de Geddel, Gamil Föppel, diz que: “A defesa técnica de Geddel Vieira Lima informa que somente se manifestará quando, finalmente, lhe for franqueado acesso aos autos, especialmente aos documentos que são mencionados no decreto prisional. Pesa dizer que o direito de defesa e, especialmente, as prerrogativas da advocacia, conferidas por lei, sejam tão reiteradamente desrespeitadas, impedindo-se o acesso a elementos de prova, já documentados nos autos.”
Em Brasília, o avião que decolou da capital baiana levando Geddel abordo pousou às 16h. de lá o ex-ministro foi levado para o Complexo Penitenciário da Papuda, nos arredores da capital federal.
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