“Tem muita gente insatisfeita porque não está na folha de pagamento”, dispara prefeito Dinha

Em mais uma manhã de declarações polêmicas, durante entrevista na manhã desta segunda-feira (04), o prefeito Diógenes Tolentino comentou sobre as diversas críticas que tem recebido ao longo deste seu primeiro ano de mandato.

De acordo com o gestor, existe um grupo de opositores insatisfeitos com sua administração, porque não podem mais usufruir dos cofres públicos, especialmente aqueles que recebiam honorários sem prestar o serviço devido.

“Tem muita gente que está insatisfeita porque não está mais na folha de pagamento. Porque deixou de estar recebendo sem o devido esforço. Isso contraria muito os interesses individuais”, afirmou o prefeito.

Para Dinha, embora esteja com o limite prudencial em torno de 10% acima do estimado pela Lei de Responsabilidade Fiscal, uma economia significativa está sendo gerada no município, a ponto de manter as contas da prefeitura com saldo positivo.

“Eu estou fazendo o que eu posso. Estou brigando com muita gente, estou ali realmente com muita dificuldade, fazendo o dinheiro do povo ficar nos cofres pra pagar as despesas que interessam ao povo”, disse ele.

O prefeito chegou a indagar a gestão anterior, dizendo que não sabe como antes a arrecadação era maior do que no ano vigente e mesmo assim as despesas da cidade não eram pagas em dia.

“Como é que há algum tempo atrás não se tinha dinheiro nem pra folha de pagamento e hoje eu pago a folha e ainda tenho dinheiro guardado? E nós ainda estamos com uma arrecadação menor do que a do ano passado”, revelou.

Para finalizar, Dinha pediu que a população faça uma reflexão acerca da situação atual de Simões Filho, que segundo ele já passa por um processo de melhorias visível e pediu a participação da sociedade em seu governo.

“Eu peço ao povo que faça uma reflexão. Que não se deixe envolver por pessoa que só querem retornar pra ficar da forma que ficavam. Pessoas que só pensam em usufruir do município. É necessário que as pessoas venham participar, sugerir, saber o que está acontecendo e como está sendo feito”, concluiu.

As declarações foram prestadas ao radialista Roque Santos, no Programa Bahia no Ar, transmitido pela Rádio Sucesso FM.