Uma idosa identificada como Bené, moradora do bairro de Simões Filho I, em um áudio divulgado nas redes sociais, relatou sua revolta com relação ao transporte alternativo municipal de Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador (RMS).
De acordo com a idosa, que revelou morar no bairro a pelo menos 20 anos, a prefeitura tem sido negligente em adiar a resolução do sistema de transporte e os mais velhos que têm direito ao passe livre, acabam ficando sem opção para se locomover.
“Eu queria saber do prefeito porque os idosos estão sendo menosprezados? Principalmente os idosos de Simões filho I. A gente não tem direito de ir ao médico, nem de ir na cidade resolver nada, porque não tem transporte”, disse ela.
Segundo dona Bené, durante o final de semana ela ficou bastante tempo aguardando no ponto e não viu nenhum microônibus circulando para o seu itinerário. Como os ligeirinhos que fazem o transporte clandestino de passageiros não se dispõem a transportar passes livres, a idosa teve que apelar para um veículo da empresa Expresso Metropolitano.
“Infelizmente não tem micro e os que têm estão certos, porque eles trazem um pagante e 9 ou 10 passes. Esses tais desses ligeirinhos tratam a gente muito mal. Eu sou moradora do bairro a 20 anos, pago meus impostos e tenho meus direitos”, completou ela.
Dona Bené voltou a questionar as autoridades públicas municipais e disse está bastante decepcionada, especialmente com o parlamentar que representa o bairro, que até agora não encontrou nenhuma alternativa para minimizar a demanda.
“Eu quero saber do prefeito se só quem votou nele foi o povo do ligeirinho? Porque nós idosos também votamos nele e agora estamos sendo menosprezados. Também quero saber de Vel que é o vereador do Conjunto, o que ele realmente está fazendo pelo bairro? Infelizmente eu estou triste e decepcionada com o vereador, porque eu vi ele crescer dentro de Simões Filho I e hoje ele está ajudando a nos menosprezar ”, interpelou Bené.
A idosa afirmou que tem sido mal tratada pelos ligeirinhos, mas que de uma próxima vez irá acionar as forças policiais, que podem assegurar o seu direito de ir e vir e principalmente impor respeito.
“A gente tem que ficar ouvindo desaforo deles que nos tratam muito mal. Agora, da próxima vez que esses motoristas do ligeirinho me tratarem mal eu vou chamar uma viatura e vou levá-los pra delegacia, primeiro porque sou idosa e segundo pra eles aprenderem a respeitar as pessoas”, concluiu.
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