Amigos e colegas de profissão lamentam a morte de Paulo Silvino nas redes sociais


Amigos, colegas e fãs usaram as redes sociais para lamentar a morte do ator Paulo Silvino. O humorista faleceu na manhã desta quinta-feira (17) aos 78 anos, no Rio de Janeiro. Segundo a Rede Globo, ele estava em casa, na Barra da Tijuca, quando passou mal.

“Mais um mestre parte para outra dimensão, deixando corações partidos. Paulo Silvino, meu amado! Meu pai dirigia o programa “Balança Mas Não Cai”, que era apresentado pelo Silvino. No dia das crianças de 1982, meu Velho abriu uma única exceção

durante toda a minha infância e deixou que seu filho palhaço aparecesse no programa. E eu, do alto dos meus oito anos, fiz minha estreia profissional na TV, invadindo a abertura do programa, tirando o microfone do Silvino e apresentando eu mesmo, o especial do dia das crianças. Vejam a importância desse homem, na minha carreira e na minha vida!”, disse, no Instagram, o ator Lúcio Mauro Filho.

“Muito triste com a morte do Paulo Silvino. Cara muito gente boa que me fez rir muito. Descanse em paz, Paulo. Mas não esqueça o crachá!”, disse o também humorista Elio de La Peña.

Evandro Mesquita, Marcos Valle, outros artistas e fãs também se manifestaram sobre a morte do humorista nas redes sociais.
Afastado da TV desde o ano passado, Silvino lutava contra um câncer no estômago. Segundo a família, Silvino chegou a ser submetido a uma cirurgia no ano passado, mas o câncer se espalhou e a opção da família foi que ele fizesse o tratamento em casa.

Silvino nasceu no Rio de Janeiro em 27 de julho de 1939 e pisou num palco pela primeira vez aos nove anos de idade, quando se atreveu a soprar as falas para um ator de uma peça que o pai participava. Na adolescência, ele se apresentava como crooner de um conjunto de rock, acompanhado por músicos como Eumir Deodato (acordeon), Durval Ferreira (guitarra) e Fernando Costa (bateria).

O artista estreou na TV Globo em 1966, apresentando o Canal 0, programa humorístico que satirizava a programação das emissoras de TV. Na década de 1970, o comediante trabalhou nos programas Faça Humor, Não Faça Guerra (1970), Uau, a Companhia (1972), Satiricom (1973) e Planeta dos Homens (1976). Deixou sua marca como intérprete de personagens lunáticos e criou bordões absurdos como “Ah, eu preciso tanto!”, “Eu gosto muito dessas coisas!”, “Guenta! Ele guenta!”, “Ah, aí tem!” e “Dá uma pegadinha!”.