Uma jovem suspeita de inventar gravidez para se vingar do ex-namorado em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo pode responder criminalmente caso a farsa seja provada judicialmente. A mulher chegou a fazer até falsa festa de 1 ano do “bebê” para consolidar a farsa.
Um pedido foi feito por Pâmela à Justiça obrigando o ex a custear as despesas com a gestação. Após o nascimento do suposto bebê, o homem afirmou que nunca conseguiu ver a filha, chamada de Laura pela mãe e pelos avós maternos.
“Ela começou a me evitar. Eu pedia pra ela trazer a criança pra eu ver e ela simplesmente não trazia. Ela falava que vinha, chegava na hora e ela não trazia. Aí a gente começou a duvidar que isso não era tão normal”, diz o jovem.
A polícia já instaurou um inquérito para investigar o ocorrido. Victor Guerino Sedassare, o suposto pai da criança, e Pâmela Ribeiro Serveli mantiveram um relacionamento amoroso por quatro anos.
Após desconfiar do comportamento de Pâmela, a família de Victor procurou o laboratório que fez o teste. “Me veio uma luz e eu fui. Quando eu cheguei no laboratório, até o teste de gravidez era falso. Eu pensei, se o teste de gravidez é falso, tudo é falso, não existiu uma gravidez”, revelou a mãe de Victor, Rosa Helena.
A farsa foi descoberta na festa de 1 ano da criança. Foi desembolsado R$ 3 mil com o evento. “A festa estava linda e parecia ser real. Mas não tinha a criança. Nem a mãe da criança estava lá. Ela alegou que o oficial de Justiça tinha chegado na casa dela naquele momento, porque tinha uma denúncia de maus-tratos. Que a criança tinha ficado em casa com o pai dela e que assim que o oficial fosse embora, o pai dela viria com a criança pra festa.”
Uma mulher chamada Emily invadiu o aniversário e afirmou que três pessoas tinham tentado levar a filha dela de casa. A Polícia Militar foi chamada e Pâmela foi encaminhada à delegacia para prestar esclarecimentos. “Graças a Deus, a farsa foi descoberta e a Justiça será feita. Tudo o que foi tramado, planejado por ela, o juiz vai conseguir ver e vai tomar as medidas cabíveis contra ela”, disse Victor.
O Ministério Público se pronunciou sobre a situação e alegou que o caso é gravíssimo. Se for provado que a “grávida” teve cúmplices, os envolvidos poderão ser incriminados. O advogado da mulher, Carlos Andreotti, afirmou que a cliente está em tratamento psiquiátrico. Ele ainda ressaltou que os documentos apresentados à Justiça deverão passar por perícia.
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