Depois de realizarem uma assembléia, na manhã desta terça-feira (18), os professores da rede municipal de Salvador decidiram paralisar suas atividades por 48 horas. Os educadores reivindicam um reajuste salarial de 14,5%, melhores condições de trabalho e se declaram contra as reformas trabalhista e da previdência, propostas pelo governo federal.
Após a decisão, representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB) saíram em caminhada em direção a Praça Municipal, no Centro da cidade. A categoria também marcou manifestações para os próximos dois dias de paralisação.
“Estamos em uma situação de grande preocupação de aprofundamento da falta de assistência por parte do Executivo municipal em relação à Educação. Estamos trabalhando em mínimas condições. Temos que comprar material didático com nosso próprio dinheiro, além de já fazerem três anos que não há um novo fardamento. A merenda escolar é precária, de péssima qualidade. Já tivemos casos de comida estragada”, disparou a diretora da APLB Elza Melo.
A Secretaria Municipal de Educação (Smed) ainda não se pronunciou oficialmente sobre a situação. Esta é a segunda paralisação que os professores realizam em menos de 20 dias.
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