Apesar da onda de violência desenfreada em diversas localidades de Salvador e municípios da Região Metropolitana (RMS), em Simões Filho a sensação de segurança voltou a fazer parte da rotina da população. Neste final de semana nenhum homicídio foi registrado pela Secretaria de Segurança Pública na cidade.
Embora as ocorrências de assaltos tenham se tornado mais freqüentes neste primeiro semestre de 2017, o índice de violência relacionado a homicídios teve uma queda significativa nos últimos meses de acordo com o comando da 22ª Companhia Independente de Polícia Militar, o que deve tirar Simões Filho da 5ª posição no ranking nacional.
Para coibir as ações violentas, a 22ª CIPM, em parceria com a CIPE Polo, Polícia Rodoviária Estadual e Rondesp iniciaram, na última sexta-feira (07) a Operação Simões Filho em Paz. A operação é uma iniciativa que visa garantir a paz social à população local, trabalhando de maneira preventiva.
Diversas estão sendo as ações realizadas na operação, destacando as incursões nos locais mais críticos, abordagens a transeuntes e a veículos em diversos pontos da cidade de forma simultânea.
Ainda segundo a PM, foi colocado também a disposição uma Base Móvel, nas proximidades da UPA no Cia I, local de grande circulação para que o atendimento ás demandas daquela localidade ocorra de forma mais célere.
Enquanto em Simões Filho as coisas parecem estarem voltando a sua ordem natural, o boletim de ocorrências da SSP-BA registrou 12 mortes somente neste sábado (08) em Salvador. A região com maior número de casos foi a que compreende as Cajazeiras, com 8 mortes.
Das oito mortes em Cajazeiras, seis não foram identificados pela polícia. Apenas Jessivaldo Carlos Anunciação de Oliveira, 28, morto no Conjunto Habitacional Cajazeiras II; e Dorival Santos Cabé, 39, assassinado em Boca da Mata, tiveram os dados registrados no boletim eletrônico associados àquela área.
Em junho, Cajazeiras já havia aparecido no topo do ranking das localidades com maior número de mores violentas em Salvador, com uma média 30 ocorrências somente na primeira quinzena do mês.
Em nota, a Secretaria da Segurança Pública esclareceu que “os dados apresentados no boletim não são consolidados, além de não estarem classificados de acordo com o Código Penal brasileiro, não podendo, dessa forma, serem considerados, unicamente, homicídios”.
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