Embora algumas especulações pelo Brasil a fora tenham afirmado que o então presidente da república Michel Temer renunciaria do seu mandato após ser envolvido em questões de corrupção, denunciadas pelo dono da empresa JBS em delação premiada, Temer preferiu resistir à pressão, e confirmou em pronunciamento na tarde desta quinta-feira (18), que não renunciará.
De acordo com Temer, só se pronunciou porque tentou tomar conhecimento das informações que o acusam de ter pago propina em prol do silêncio de seu aliado político Eduardo Cunha, mas que tem consciência do que fez e que por isso não teme as investigações.
“Sei o que fiz e sei da correção dos meus atos, exijo investigação plena e muito rápida para os esclarecimentos ao povo brasileiro”, disse ele.
O presidente chegou a dizer que o seu governo “viveu nessa semana seu melhor e seu pior momento”, e que diante da exposição que foi submetido nas ultimas horas, todo o esforço que fez para equilibrar a crise política no Brasil teria sido em vão, mas que mesmo assim não renunciará.
Michel Temer assumiu o comando da presidência do Brasil em setembro de 2016 quando o Senado decidiu pelo impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, acusada de cometer Crime de Responsabilidade Fiscal contra a república.
Naquela oportunidade, Temer disse que seu compromisso era “resgatar a força da economia e recolocar o Brasil nos trilhos”
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