De acordo com a coluna Expresso, da revista Época o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem ensaiado a criação de um plano econômico para apresentar caso seja candidato à Presidência da República. Em curto prazo, segundo um petista envolvido na elaboração do documento, Lula adotaria medidas anticíclicas para reaquecer a atividade econômica, incluindo o uso de bancos públicos.
O plano ainda prevê a diminuição do déficit da Previdência por meio da arrecadação, algo que seria feito para não atingir os trabalhadores com uma reforma previdenciária tão “cruel”, como é classificada a proposta de Temer. O ex-presidente, entretanto, veta em seu projeto ideias como a taxação de grandes fortunas.
Outra afirmativa, divulgada pelo jornal O Globo, é que o ex-presidente Lula elaborou um plano para lançar os principais nomes do PT na corrida por uma vaga na Câmara dos Deputados. A estratégia partiu de um receio de que o desgaste do partido possa trazer consequências drásticas para a sigla em 2018, como a perda de parlamentares. Caso isso ocorra, o PT terá menos tempo de TV e repasses do fundo partidário, o que pode invibializar o seu futuro.
A legenda elegeu 68 deputados em 2014, a maior bancada da Câmara, mas o número já foi reduzido para 58 por conta dos problemas da Lava Jato e do impeachment. Diante do sistema político brasileiro que elege políticos pela legenda e não por quantidade individual de votos, a estratégia de Lula ajuda que um candidato bem votado ajude a eleger outros do mesmo partido por conta do quociente eleitoral.
A ideia dele é lançar nomes como Jaques Wagner, Tarso Genro, Olívia Dutra, Fernando Haddad e João Paulo. Entretanto, a proposta não teria agradado Haddad, Genro e Eduardo Suplicy, que pretendem disputar o governo estadual ou o Senado.
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