O Palácio do Planalto parece estar inseguro diante do impacto provocado pelo depoimento de Marcelo Odebrecht à Justiça Eleitoral, feito na última quarta-feira (1º). O governo federal passou a ver a separação da chapa Dilma-Temer como única maneira para que o presidente Michel Temer (PMDB) não caia.
A avaliação, de acordo com a coluna Painel, da Folha, é que a fala do executivo pode ser respaldada pela homologação da delação no Supremo Tribunal Federal (STF), o que seria suficiente para cassação do mandato em caso de unidade da chapa presidencial. A chance do peemedebista sobreviver seria a separação.
Outra situação que está abalando as estruturas, é a informação de que Aécio teria recebido um valor altíssimo da Odebrecht para financiamento de campanha.
O ex-presidente da Odebrecht Infraestrutura Benedito Junior disse, em depoimento ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que repassou valores de caixa 2 em 2014 de duas formas após pedido de ajuda feito pelo senador Aécio Neves, presidente nacional do PSDB.
Na primeira vez, teriam sido R$ 6 milhões para apoiar três candidatos que, segundo ele, o senador pediu: Antonio Anastasia (candidato ao Senado pelo PSDB), Pimenta da Veiga (candidato a governador de Minas pelo PSDB) e Dimas Junior (candidato a deputado federal pelo PP).
Segundo Benedito Junior, outros R$ 3 milhões foram repassados para a empresa responsável pelo marqueteiro da campanha presidencial de Aécio em 2014, Paulo Vasconcellos.
Uma das pessoas que acompanharam o depoimento disse que este segundo pedido foi de R$ 6 milhões – mas que ele só conseguiu R$ 3 milhões.
A assessoria do senador Aécio Neves divulgou na noite desta quinta-feira nota na qual afirma que o senador Aécio Neves pediu apoio a empresários, mas de acordo com a lei
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