Desde a implantação do sistema antifraude , em dezembro de 2016, o Ministério do Trabalho (MT) bloqueou o pagamento de 9,5 mil requerimentos de seguro-desemprego no Brasil, equivale ao valor de R$ 52 milhões em benefícios.
De acordo com o MT, o sistema antifraude tem 30 possibilidades de auditoria a partir do CPF do requerente do seguro-desemprego ou do abono social. Neste momento, está em operação apenas uma trilha de rastreamento, mas as demais serão implantadas até julho, ampliando a capacidade de verificação de possíveis fraudes.
Em entrevista a TV NBR, o ministro do Trabalho Ronaldo Nogueira concluiu que quando estiver em pleno funcionamento, a plataforma antifraude irá minimizar em quase 100% o numero de irregularidades na liberação dos benefícios.
“O resultado é extraordinário porque com apenas uma trilha de auditoria em funcionamento nós já evitamos o pagamento indevido de R$ 52 milhões. Quando tivermos as 30 trilhas em funcionamento, com certeza todos esses resultados serão aprimorados”, afirmou Nogueira.
Ainda segundo o ministro, a intenção da iniciativa não é burocratizar o pagamento dos benefícios, mas sim, assegurar que o trabalhador honesto que tem direito a receber o pagamento seja devidamente remunerado.
“É dinheiro que pertence ao trabalhador e não é justo que ele seja utilizado para sustentar e potencializar ações criminosas. Existem quadrilhas organizadas para fraudar o dinheiro dos trabalhadores”, salientou o ministro.
O cidadão que tiver o seu abono ou seguro-desemprego bloqueado, deve procurar o Ministério do Trabalho, para esclarecer a situação, levando em consideração que em muitos casos o próprio trabalhador não sabe que seus dados foram utilizados por fraudadores
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