Prefeitos baianos iniciam gestões escorregando em decisões


Os primeiros dias de gestão de alguns prefeitos baianos foram de erros que saltaram os olhos. Em menor ou maior escala, alguns deles “escorregaram” já nos primeiros dias à frente das prefeituras.

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Em Camaçari, Antônio Elinaldo (DEM) conseguiu romper a hegemonia do PT numa das maiores cidades do estado. Ao chegar à cadeira do prefeito, disse ter encontrado uma cidade suja. Para solucionar o caso, fez um contrato emergencial com uma empresa de um aliado político: Vitor Souto, filho do ex-governador Paulo Souto.

Também demista, Fernando Gomes resolveu dar tons “familiares” ao seu secretariado. O prefeito nomeou esposa, filhos e parentes próximos para comandar pastas importantes da sua gestão. A ação chamou atenção de membros da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). O prefeito alega que as nomeações não são irregulares.

Em Salvador, o bem avaliado ACM Neto (DEM) começou o ano com aumento de tarifa. A medida, apesar de prevista em contrato, não foi bem comunicada e a população foi surpreendida pelo acréscimo de R$ 0,30 na passagem.

Em Guanambi, Jairo Magalhães (PSB) conseguiu barrar a eleição quase ganha de Nilo Coelho (PSDB). Como forma de agradecimento, resolveu “entregar” a chave da cidade a Deus. A medida pode até ter agrado a alguns moradores do município, mas deixou o Ministério Público e parte do PSB “na bronca”.

Prefeita da maior cidade comandada pelo PT na Bahia, Moema Gramacho, em Lauro de Freitas, exonerou depois de quatro dias o secretário de Educação. Sem explicar o motivo, coube ao demitido expor os motivos: problemas jurídicos. Pode voltar.

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