Após declarações do atual Prefeito de Simões Filho Diógenes Tolentino em coletiva de impressa, na tarde da ultima sexta-feira (06), onde o novo cacique revelou, que o antigo mandatário efetuou o pagamento dos secretários e bloqueou o salário dos servidores, Eduardo Alencar em contato com a equipe do Mapele News confirmou a veracidade das informações e justificou a sua iniciativa.
De acordo com a documentação apresentada pelo Prefeito Dinha, no último dia 22 de dezembro, foi liberada uma folha de pagamento para quitação dos salários dos 22 ex-secretários municipais, além dos honorários do ex-mandatário Eduardo Alencar, enquanto a folha dos servidores ativos estava suspensa por tempo indeterminado.
Sem contestar as declarações de Dinha, Alencar explicou que o pagamento do seu próprio salário, do vice-prefeito e dos ex secretários teria acontecido em decorrência dos agentes políticos não terem direito ao décimo terceiro, de acordo com a lei.
“como não tinha recurso pra pagar o salário de todos os funcionários do município de Simões Filho que já tinham recebido décimo terceiro salário, e os agentes políticos não tinham recebido nada até o momento, em comum acordo com todos em reunião, resolvemos pagar os salários do prefeito, do vice e dos secretários”. Esclareceu.
Em contato com o ex-vice prefeito e atual vereador Manoel Almeida, “Neco”, confirmou que tanto ele como os demais colegas secretários, impossibilitados de receber décimo terceiro, solicitaram do então prefeito o pagamento dos honorários referentes aos serviços prestados no último mês do ano, o que está em conformidade com a constituição.
Já a respeito da folha de pagamento dos servidores, Eduardo afirmou que tinha pretensão de liberar o pagamento até a última sexta-feira do ano (30) com os recursos oriundos da antecipação do ICMS (imposto sobre à circulação de mercadorias e prestações de serviços de transporte interestadual, intermunicipal e de comunicação) e da repatriação, que só foram creditados à noite e por causa da indisponibilidade da agencia bancária, no dia fechada para balanço, dificultou a quitação do débito.
“Eu sempre prezei em pagar todos os compromissos em dia, inclusive à folha de pagamento que com muito sacrifício, durante esses quatro anos eu consegui manter meus compromissos. Ao longo dos anos sempre honrei com pagamentos de funcionários, exceto neste último mês do ano em detrimento do atraso na antecipação dos impostos estaduais.” Pontuou.
Ainda de acordo com Alencar, não poderia deixar empenhada a folha dos servidores porque ele teria que fechar as contas até o dia 31, quando o saldo positivo ainda não teria sido disponibilizado.
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