Com revelações assustadoras Prefeito anuncia pagamento de servidores e prevê possíveis novas demissões.


O peemedebista, que no ultimo dia 02 assumiu definitivamente a administração do município de Simões Filho na Região Metropolitana de Salvador Diógenes Tolentino, em mais uma coletiva de imprensa na tarde desta sexta-feira (06), admitiu que está enfrentando dificuldades para conduzir  a estrutura financeira da cidade,  segundo ele deixada pelo ex-prefeito Eduardo Alencar.

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Demonstrando bastante preocupação ao trazer à tona revelações bombásticas, Tolentino anunciou a liberação da folha de pagamento dos servidores municipais referente ao mês de dezembro de 2016, previsto para a próxima segunda-feira (09). Na oportunidade também  esclareceu dúvidas sobre as dificuldades financeiras que ele encontrou diante da situação que a Prefeitura foi entregue pela gestão anterior.

Ao final da primeira semana como gestor administrativo do município Dinha diz ter se deparado com uma situação que não fazia parte do seu planejamento de governo, especialmente no que tange o setor financeiro da administração, haja visto a falta da quitação de débitos anteriores com o pagamento da folha de pessoal e das empresas que fornecem serviços à Prefeitura.

No entanto, embora esteja agindo sempre com cordialidade e respeito ao ex-prefeito Eduardo Alencar, de acordo com o novo cacique, o antigo mandatário não agiu em conformidade com os interesses do povo simõesfilhense, muito menos com aqueles que o serviram ao longo dos últimos 8 anos de governo, travando uma operação contábil conhecida como empenho da folha de pagamento, o que dificultou o processo de quitação do débito.

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“Nós liberamos o acesso da equipe do ex-prefeito para que eles concluíssem o processo de prestação de contas do ano de 2016, porém eles não quiseram empenhar a folha, criando um impasse para evitar que nós pudéssemos pagar os salários atrasados já na última quarta-feira, como tínhamos o interesse de fazer.” Disse ele.

Conforme relatado pelo gestor, ao longo desses dias ele tentou contato com pessoas que ocuparam cargos de confiança da administração passada para que fossem mediadores desse impasse, porém, não obteve êxitos. Diante desta situação, a alternativa encontrada pelo setor financeiro foi utilizar um mecanismo denominado DEA (Despesas de Exercícios Anteriores) que permitem o pagamento de débitos passados com recursos previstos para o ano vigente.

Para realizar os pagamentos o chefe do executivo, com o intuito de priorizar o servidor municipal, precisou ainda bloquear um valor de 6 milhões de reais, que já haviam sido liberados para quitação de fornecedores e empresas terceirizadas, mas além disso, destacou uma situação que segundo ele o deixou estarrecido:

 “O que me chamou a atenção e me deixou ainda mais estarrecido além da atitude do ex-prefeito de tentar impedir o pagamento dos servidores, é que encontrei um documento comprovando no dia 22 de dezembro o pagamento do salário do próprio Eduardo Alencar e dos demais Secretários da sua administração.” Declarou.

Ainda segundo Dinha o único secretário que ficou sem receber salário referente ao mês de dezembro foi o então vereador e ex vice-prefeito Manoel Almeida, na época também responsável pela pasta de serviços públicos.

Questionado sobre as conseqüências da iniciativa de utilizar o DEA como alternativa para pagamento dos servidores, o prefeito afirmou que o impacto será negativo no sentido do valor investido, já que poderia ser destinado para ações de melhorias da qualidade de vida da população. Além disso, Diógenes não descarta a possibilidade de novas demissões, prometendo abrir uma sindicância para comparar o número de servidores atuantes em contra partida com o que consta na folha de pagamento.