A partir de agora o trabalhador poderá sacar todo o seu saldo de contas inativas do FGTS; Tire suas dúvidas


Contas inativas

A partir de agora o trabalhador poderá sacar todo o seu saldo de contas inativas do FGTS. Contas inativas são aquelas de empregos anteriores, da qual o trabalhador saiu por ter pedido demissão ou ter sido demitido por justa causa.

Calendário

Para evitar filas, o governo divulgará em fevereiro um calendário para o saque das contas inativas. Todos os trabalhadores com contas inativas até 31 de dezembro de 2015 poderão sacar os recursos.

Saldo

O trabalhador pode consultar seu saldo, de contas ativas e inativas, no site da Caixa, no link. É preciso informar o número do NIS ou PIS/Pasep, que está na carteira de trabalho ou no contracheque, e uma senha, que pode ser cadastrada na hora.

Senha

Para cadastrar a senha no site da Caixa, é preciso informar dados pessoais, como nome, nome da mãe, data e local de nascimento, número do CPF, da carteira de identidade ou do título de eleitor.

Pelo celular

O trabalhador também pode consultar seu extrato pelo aplicativo do FGTS para smartphones. No aplicativo, também terá de informar NIS (ou PIS/Pasep) e a senha cadastrada.

Por telefone

O número de atendimento da Caixa é 0800 726 0207. Nas agências também é possível buscar informação, desde que o trabalhador tenha o seu Cartão do Cidadão.

FGTS-Vale e FGTS-Petrobras

O trabalhador que, no passado, fez uma aplicação em FGTS-Vale ou FGTS-Petrobras não poderá sacar esses recursos em dinheiro. Mesmo que a aplicação tenha sido feita por uma conta que hoje está inativa, no momento do resgate, os recursos dos fundos de investimento voltarão para a conta tradicional do FGTS, ou seja, entrarão numa conta ativa do Fundo.

Rendimento maior

O governo, a partir do ano que vem, vai distribuir metade dos lucros do FGTS aos cotistas do Fundo. Com isso, especialistas calculam que a rentabilidade do FGTS, hoje de 3% ao ano mais TR, ficará entre 5% e 6% ao ano mais TR. Em 2016, o lucro do Fundo deve ser de R$ 15 bilhões.

Agência O Globo