Para reduzir as importações, a Argentina aumentou a lista de produtos que necessitam de uma licença para entrar no mercado argentino. Essa autorização não automática pode levar até 60 dias para sair.
Segundo informações da Folha de S.Paulo, o Brasil, principal exportador de mercadorias ao país vizinho, tende a ser o mais prejudicado com a barreira à importação.
Criada em dezembro do ano passado, logo após a posse do presidente Mauricio Macri, a lista já tem 1.629 produtos e atinge 21 % das importações da Argentina.
Nos setores têxteis e de calçados, com forte influência do mercado brasileiro, mais de 60% das importações dependem das liçenças não automáticas (LNA).
De acordo com a consultoria argentina Abeceb, as importações de produtos brasileiros que fazem parte da LNA caíram 15% nos primeiros oito meses de 2016, em comparação com o mesmo período do ano anterior.
“Não é algo da Argentina contra o Brasil. Durante dez anos, vivemos uma economia fechada. Não se pode tirar tudo de uma vez. Tem de ser algo gradual”, afirma Soledad Duhalde, gerente de análise econômica de Abeceb.
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