Saúde: Família apela por regulação do Estado e transferência com urgência para hospital de Salvador


A  cada dia um novo caso envolvendo problemas de saúde bate a porta de uma família de Simões Filho, embora nem todos sejam diagnosticados como grave há aqueles em que recursos especiais são necessários para salvar a suas vidas.

Para se entender a situação, sempre que a equipe médica avalia um caso como grave  o paciente que estiver hospitalizado na cidade de Simões Filho precisa ser transferido para um hospital na capital, ou em cidades vizinhas,  que possam atender o doente e dar continuidade no tratamento.

A unidade hospitalar do município não dispõe de todos os recursos necessários por isso é preciso pedir a regulação do Estado para transferir o paciente para um local onde ela possa ser atendido na totalidade.

Esse é o grande drama que as famílias de pacientes que são diagnosticados em estado grave de saúde, tem enfrentado para conseguir dar uma qualidade de vida aos seus parentes.

Somente nesta primeira quinzena a o portal Fala Simões Filho noticiou 2  casos  e hoje estamos novamente diante dessa situação. Desta vez quem veio pedir ajuda a imprensa foi a famĺia de Luiz Augusto Nascimento Cunha, de 61 anos.

Cunha é morador do bairro Simões Filho I  e está internado na cidade desde 27 de setembro quando sofreu um infarto. Ele precisa realizar um procedimento médico, denominado cateterismo, que somente poderá ser feito em uma unidade hospitalar da capital. Para isso, ele precisa ser regulado e aguardar uma vaga.

Segundo a esposa de Luis, Sonia Gomes,  eles estavam contando os dias até que em 05 de outubro receberam a notícia de que seu marido seria levado para o Hospital Ana  Nery. A surpresa ficou por conta do novo diagnóstico onde se descobriu que além do infarto ele teve uma lesão no braço que desencadeou uma febre fazendo com que o paciente perdesse a regulação.

Ainda segundo a esposa de Cunha, o processo seria refeito logo que o braço estivesse melhor aí então ele seria transferido, mas já passaram quase 20 dias  e a regulação não saiu. “Uma pessoa com esse problema precisa realizar o procedimento com urgência. ele sente muitas dores no peito” disse ela.

Sonia diz que tem recebido toda atenção da equipe médica do local , mas até agora a regulação do Estado não saiu. Ela que já esteve no Ministério Público agora procurou a imprensa para que alguma providência seja tomada.

Fala Simões Filho