Universal e presente em cada situação do dia a dia, a ciência tem uma linguagem muito específica, o que, na maioria das vezes, dificulta a compreensão do “cidadão comum” que não está inserido neste nicho.
Aproximar tal público do conhecimento científico-tecnológico é justamente a proposta da 13ª edição da Semana Nacional de Ciências & Tecnologia (SNCT), que teve início nesta quarta-feira (19), na sede do Senai-Cimatec, no bairro de Piatã, em Salvador.
O evento, que vai até sábado (22), com entrada franca, reúne diversas atrações. Entre elas, visitas guiadas por laboratórios de última geração, simuladores de realidade virtual, simulações na área externa, além de 40 estandes com apetrechos tecnológicos inovadores. A expectativa é que cerca de 10 mil pessoas visitem a feira até o final da semana.
A iniciativa nacional é realizada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) e, na Bahia, pela Secretaria de Ciência Tecnologia e Inovação (SECTI), juntamente com parceiros da iniciativa privada, a exemplo da Braskem, Coelba, Companhia Bahiagás, Banco do Nordeste, entre outros.
Tema amplo
Com o tema deste ano, Ciência Alimentando o Brasil, o cotidiano do povo baiano se tornou o protagonista do evento. É o que explica o jornalista Sócrates Santana, 35, coordenador de relações institucionais de Ciência e Tecnologia na Bahia, e coordenador da SNCT.
“O tema é muito amplo. Ainda mais para um estado como o nosso, onde 80% de seu território é semiárido e as pessoas convivem, diariamente, com a cultura de plantar, colher e produzir”, explica.
Além de expositores de tecnologia e ciência, outros segmentos da sociedade, atuantes no ramo alimentício – como empresas, e universidades –, tiveram espaço na SNCT 2016. “O tema tem muita identidade com a Bahia, estado no qual 70% da comida que chega ao prato da população é produzida por pessoas como essas que estão expondo hoje”, ressalta o jornalista.
Para o estudante de engenharia Pierre Brito, 27, visitante veterano da SNCT, a feira é uma ótima oportunidade para atualizar-se e inspirar-se: “Eu sempre venho acompanhar, ver o que é que tem de novo na tecnologia. É interessante chegar aqui e ver o que as pessoas estão inventando”.
Já para Carolina Moreira Dias, 16, aluna do Colégio Estadual Oliveira Brito, a excursão pela SNCT-2016 foi uma aula fora de sala. “Aprendi mais de matemática. Tudo isso exige bastante cálculo. Tive várias inspirações”, diz. Com informações do A Tarde.
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