O pai do menino que foi fotografado morto no balneário turco de Bodrun, em setembro de 2015 – imagem que ganhou repercussão internacional e chamou atenção para a gravidade da crise migratória – lamentou nesta quarta-feira (1º) a passividade da comunidade internacional diante do drama dos refugiados.
“Depois da morte da minha família, os políticos afirmaram: ‘Nunca mais’. Todos queriam fazer algo depois da foto que tanto comoveu. Mas o que acontece agora? As mortes continuam e ninguém faz nada”, afirmou Abdullah Kurdi, de 41 anos, em entrevista ao jornal alemão “Bild”.
Morando atualmente em Erbil, no Curdistão iraquiano, o pai de Alan e de Galip sente que está mais seguro do que antes. “Para fazer o quê?”, questiona.
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