Opinião dos fatos: “A quem interessa a violência”; “não existem projetos sociais nos bairros” diz Louro Assis


A necessidade de políticas públicas eficientes e permanentes para diminuição da violência foi pauta na manhã desta terça-feira (16), no programa “Bom dia Simões Filho” – FM 87.9, pelo comentarista Louro Assis, que ao entrar no ar e justificar a ausência do seu quadro nesta quarta-feira (17), fez questionamentos de forma contundente ampliando a discussão e influenciando a sociedade para pressionar os governantes, principalmente, em um período em que a população irá às urnas para fazer sua escolha.

Engajado sobre as necessidades que garantam melhorias, o comentarista com sua visão ampla, questionou o papel do governo para a consolidação da paz. Com toda propriedade e convicção, Louro Assis, avaliou que a principal violência é a inércia da população que não sabe reivindicar de forma organizada para pressionar os governantes.

Pelas ondas do rádio, Louro Assis em conversa com o radialista Jairo Mascarenhas disse que “quem vai construir a paz e diminuir a violência é a sociedade fazendo com o que as três esferas de governo (Federal, Estadual e Municipal), cumpram os seus deveres nos principais setores: “Educação, Saúde, Moradia, Segurança, Esporte e Lazer”. “Não existem projetos sociais nos bairros e é preciso que saia do papel”, criticou.

“Quando tivermos as condições citadas que são direitos do povo e deveres dos governantes; aí sim, construiremos a paz”, acrescentou Louro.

Ainda de acordo com o comentarista, não é comprando armas e viaturas e construindo presídios que a violência irá diminuir. “A paz será construída quando os governantes cumprirem seus papéis. Temos que nos organizar para conseguir as melhorias para nossa cidade”, disse e ainda completou. “Temos que colocar os governantes na parede”.

Durante os questionamentos aos poderes públicos, Louro Assis, sinalizou o momento de eleições municipais como uma forma ampliada de cobrar, reivindicar melhorias em todos os setores.

“Temos que ser capazes de exigir e darmos um não a tudo o que está aí faltando. A sociedade precisa entender que o poder emana do povo”, concluiu.