A Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação da Bahia (Secti), em parceria com o instituto de pesquisa aplicada Fraunhofer, está desenvolvendo um projeto de implantação de um “living lab” na cidade de Salvador.
O laboratório funcionará no Parque Tecnológico da Bahia, na Avenida Paralela. Ao todo, serão investidos no projeto R$ 2.573.077,66, que terá duração de 18 meses, a partir da data assinatura do contrato.
De acordo com a diretora do Centro de Projeto Fraunhofer e professora do Departamento de Informática da Universidade Federal da Bahia (Ufba), Vaninha Vieira, o “living lab” tem por objetivo buscar soluções inteligentes para os problemas enfrentados pelas grandes cidades através de simulações do uso dessas alternativas.
|
---|
Parque Tecnológico da Bahia |
“Teremos no laboratório o uso desenvolvimento de lixeiras inteligentes, estacionamentos funcionais e postes de energia que trabalham para economizar energia, que após experimentados e aprovados poderão ser implantados nas cidades”, disse Vaninha.
Ainda segundo a diretora o espaço será aberto para visitação pública e, principalmente, para gestores municipais. “A ideia é que prefeitos e secretários possam visitar o laboratório e levar as soluções para as suas cidades”, afirmou.
Projeto Rescuer
Uma das iniciativas do “living lab” de Salvador será a implantação do programa de gestão de crises e emergências “Rescuer”. Ainda segundo Vaninha, essa é uma iniciativa pioneira na área e surgiu de uma parceria do Brasil com a Alemanha, Áustria e Espanha.
O Rescuer se baseia no uso de tecnologias móveis, com informações fornecidas pelos próprios cidadãos direto dos pontos de crise. A partir de imagens, vídeos ou textos compartilhados, é feita a análise para auxiliar a gestão de emergências e crises.
Um protótipo experimental do Rescuer foi testado na Copa do Mundo de 2014 e estará operando nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. Será desenvolvida ainda uma parceria entre o “living lab” e a Defesa Civil de Salvador (Codesal), para as operações de resgate de vítimas de deslizamento de terra, enchentes e outras catástrofes naturais. As informações são do CORREIO.
Deixe seu comentário