Os estudantes das escolas públicas continuam realizando manifestações em apoio aos funcionários terceirizados da limpeza e da segurança, que, segundos os estudantes, estão com três meses de salários atrasados. Esta quinta-feira, 7, é o segundo dia de protestos, que continuam em pelo menos quatro escolas de Salvador.
Estudantes dos colégios Professora Maria Odete (Paripe), Professor Carlos Barros (Paripe), Manoel Vitorino (Brotas) e Luiz Vianna (Brotas), realizaram manifestações em frente às suas unidades de ensino. Os alunos empunhavam cartazes e entoavam gritos como “estudantes na rua, a luta continua”.
“Estamos dando total apoio aos funcionários, eles precisam receber os salários”, disse Valdinei Müller, estudante do Colégio Professora Maria Odete.
A Secretara de Educação do Estado da Bahia (SEC) informou que os contratos com as empresas que prestavam os serviços de limpeza e segurança chegaram ao fim no dia 30 de junho e não estavam em conformidade com a Lei Anticalote.
Contudo, a secretaria ressalta que novas empresas já foram licitadas e elas estão entrando em contato com os funcionários para recontratá-los. “A SEC orientou que a direção das escolas mantivessem os atuais prestadores de serviço trabalhando, enquanto as empresas vencedoras da licitação regularizam a contratação dos prestadores de serviço”, infmormou a secretaria, em nota. O órgão ainda informa que esses dias que os trabalhadores estão sem vínculo com alguma empresa serão pagos pelo governo.
Sobre o atraso de três meses, a secretaria informou que o governo fez todo o repasse para as antigas empresas. “Todas as empresas já receberam os valores relacionados aos serviços prestados. A Secretaria está pressionando para que as empresas paguem os salários devidos”, concluiu a SEC.
Outros casos
Nesta quarta, 6, manifestações também aconteceram nas escolas da capital. A maior delas foi no Colégio Estadual Manoel Devoto, no Rio Vermelho. O protesto atrapalhou o trânsito da região durante a manhã. Houve protesto também em escolas do Cabula.
Atarde.
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