Além do treinador, confederação também dispensa coordenador de seleções Gilmar Rinaldi e toda a comissão técnica trazida pelo agora ex-comandante
Dunga está fora do comando da Seleção Brasileira. Após uma rápida reunião, que começou por volta das 15h, o presidente da Confederação Brasileira de Futebol Marco Polo del Nero decidiu dispensar toda a comissão técnica da equipe canarinho, além do coordenador de seleções Gilmar Rinaldi, forte aliado e principal articulador da contratação de Dunga após a Copa do Mundo de 2014.
“A Confederação Brasileira de Futebol comunica que decidiu, nesta terça-feira, dissolver a comissão técnica da Seleção Brasileira. Deixam os cargos o coordenador de Seleções, Gilmar Rinaldi, o técnico Dunga e toda a sua equipe. A decisão foi tomada em comum acordo durante reunião nesta tarde e, a partir de agora, a CBF inicia o processo de escolha da nova comissão técnica da Seleção Brasileira. A CBF agradece a dedicação, a seriedade e o empenho da equipe durante a realização do trabalho”, diz a nota oficial da confederação.
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Dunga deixa Seleção após dois anos no comando |
O estopim para a demissão do treinador foi a derrota por 1×0 para o Peru, no último domingo, que culminou com a eliminação precoce da Seleção na Copa América Centenário ainda na fase de classificação. Pesava contra Dunga também a eliminação nas quartas de final da Copa América 2015 e a 6ª colocação da equipe nacional nas Eliminatórias para a Copa do Mundo da Rússia-2018, além, claro, do futebol coletivo ruim apresentado pelos jogadores.
O principal nome para substituir Dunga é Tite, atual técnico do Corinthians, que já estaria inclinado a aceitar o convite, feito a ele pela terceira vez. O anúncio oficial do novo treinador da Seleção Brasileira pode acontecer ainda hoje. A necessidade é grande, já que falta menos de dois meses para o início dos Jogos Olímpicos do Rio-2016 e a medalha de ouro é um grande objetivo para o ano.
Dunga assumiu a Seleção em 22 de julho de 2014 no lugar de Luiz Felipe Scolari, treinador do Brasil na Copa-2014. Em 26 jogos, conquistou 18 vitórias, 5 empates e apenas 3 derrotas, com 83% de aproveitamento. Em jogos oficiais, no entanto, a percentagem cai para cerca de 50%, com 5 triunfos, 5 empates e 3 derrotas em 13 jogos. As vitórias, além do mais, foram contra seleções consideradas fracas: duas vezes contra Peru e Venezuela e uma contra o Haiti. Foi a segunda passagem de Dunga no comando da Seleção. Na outra, ele ficou por quatro anos, entre 2006 e 2010.
Fonte: Correio24
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