Uma mulher é acusa de um crime bárbaro, que chocou o mundo. Ela teria posto fogo na própria filha viva, de 16 anos. O crime, ocorrido no Paquistão, teria sido motivado após a menina ter se casado e fugido de casa com o marido.
Apesar da gravidade do fato, o país já está acostumado com casos assim, onde esses crimes são chamados de “crimes de honra” e acontecem com certa frequência. Segundo as autoridades, o corpo da vítima tinha sinais de tortura. A acusada do crime está presa.
“Perveen Bibi matou sua filha Zeenat Bibi queimando-a viva nesta quarta-feira às 09h00 da manhã”, como aponta Haidar Ashraf, funcionário de alto escalão da polícia.
O marido da vítima tentou explicar a fuga, que, segundo ele, foi impedida após a família da noiva ter mentido para o casal, chamando-os de volta para uma festa. “Depois do casamento vivemos juntos por quatro dias, e a família dela entrou em contato conosco. Prometeram que organizariam uma festa de casamento em uma semana e que depois poderíamos viver juntos”, explicou.
Dados mostram que cerca de mil mulheres morrem, anualmente, no Paquistão, por conta desses “crimes de honra”. Na semana passada, houve um caso envolvendo uma jovem de 19 anos, que fora torturada e queimada viva por populares de um povoado próximo à capital do país. Ela teria se negado a casar com o filho de seu antigo chefe.
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