[soundcloud soundcloudurl=”https://soundcloud.com/silvio-souza-mapelenews-598222033/simoes-filho-representantes-da-sociedade-civil” ][/soundcloud] Representantes da sociedade civil de Simões Filho se expressaram contrários acerca do processo de revisão do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano – PDDU, que seria votado na Câmara de Vereadores na manhã desta terça-feira (24). Cobrando ‘participação popular’ e com cartazes nas mãos, membros de instituições localizadas no Vale do Itamboatá; como a Fundação Terra Mirim, Quilombo Dandá e também a Associação Pétalas de Rosas do bairro da Pitanguinha conseguiram chamar a atenção dos parlamentares e o Projeto de Lei de nº 019/2015 mais uma vez foi retirado de pauta.
De acordo com os manifestantes, a retirada do projeto de pauta configura uma conquista da luta pelo fortalecimento da cidadania, mas ainda assim, externaram o descontentamento por considerar que a Casa Legislativa faltou com o direito de voz solicitado, através, de um ofício.
“Está tudo sendo feito sem a participação da comunidade e falta informação e cidadania. Sem cidadania não existe democracia”, declarou Daniela da Fundação Terra Mirim.
Integrada ao Vale do Rio Itamboatá, a Fundação Terra Mirim e mais 8 comunidades que ficam localizadas próximas a BA-093, criticaram a forma que o processo de revisão do PDDU vêm sendo conduzida pela Câmara de Simões Filho. “O que está por trás deste projeto é a priorização do capital que vem de fora”, disse Severiano José também da instituição.
Para uma das líderes do Quilombo Dandá a grande preocupação é com a agricultura familiar que pode ser prejudicada, além da perda de uma riqueza, que segundo ela, a área que fica localizada a água São Sebastião poderá acabar com o desenvolvimento de empresas no local.
Para a equipe de reportagem, as representantes da Associação Pétalas de Rosas, Regina e Neuma questionaram a falta de informações detalhadas para as comunidades, no sentido de que só o povo conhece as necessidades vivenciadas, além da necessidade de ampliar a divulgação das audiências públicas para a consolidação da democracia e participação popular.
Conforme o entendimento de Daniela da Fundação Terra Mirim, o Projeto apresenta diversos vícios e representa um retrocesso em matéria ambiental, participação social e gestão democrática.
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