O cabeleireiro de Ana Hickmann, que não teve o nome divulgado, flagrou e gravou toda a conversa no momento do ataque que a apresentadora sofreu dentro de um quarto no hotel de luxo Caesar Business, em Minas Gerais, na tarde de sábado (21). Na situação o fã Rodrigo Augusto de Pádua, de 30 anos, foi morto pelo cunhado de Ana, Gustavo Corrêa. A esposa dele, Giovana, foi baleada com dois tiros.
Foto: Denilton Dias/Estadão Conteúdo |
O cabeleireiro estava do lado de fora do quarto quando percebeu a situação e começou a gravar a conversa com o celular. Apesar de falar a todo momento que não iria matar ninguém, Rodrigo insiste para todos se sentarem de costas. A apresentadora tenta argumentar com o fã, mas não consegue. A gravação é interrompida e o cabeleireiro chama a segurança do hotel.
Gustavo foi quem enfrentou o invasor e conseguiu desarmá-lo. Ele entrou em luta corporal com Rodrigo e atirou nele 3 vezes – foram dois tiros na nuca e um no braço. Antes, no entanto, o invasor disparou duas vezes tentando acertar Hickmann, mas atingiu Giovana, esposa de Gustavo, que trabalha como assessora da apresentadora.
Leia abaixo, na íntegra, a conversa entre o fã atirador e as três vítimas:
Rodrigo: Eu não vou atirar em você agora. Eu quero que vocês sentem. Não vou atirar em você, cara. Você nunca me fez nada.
Gustavo: Então, eu não fiz.
Rodrigo: Ela fez!
Ana: Mas eu posso consertar.
Rodrigo: Eu não vou matar ninguém. Eu não sou assassino.
Ana: Se eu fiz alguma coisa…
Rodrigo: Eu quero que vocês sentem de costas. Senta! Eu não vou matar ninguém. Eu quero conversar, mas eu não quero olhar para a cara dele.
Ana: Moço, se eu…
Rodrigo: Eu não vou te matar, cara. Eu sou louco?
Ana: Moço, se eu tenho alguma coisa que fiz pra você, o que que eu posso fazer pra consertar isso? Me diga como que eu conserto isso.
Rodrigo: Eu sou um ser humano, cretina. Eu sou um ser humano.
Ana: Eu sei que você é um ser humano.
Rodrigo: Eu tenho coração. Eu te falei um milhão de vezes
Ana: Eu jamais partiria seu coração.
Rodrigo: Não vem com palhaçada para cima de mim, não. Você sabe…
Ana: Se eu te magoei, me perdoa.
Rodrigo: Deus é tão bom comigo, tão bom comigo, que numa cidade de 3 milhões de habitantes, Ele me mostrou ‘aonde’ que você estaria. Ele me mostrou em que hotel você estaria. Que horas você chegaria, aonde… que showroom você iria. De tão bom que ele é comigo. Eu não sou assassino.
Ana: Se você não é assassino, então por que você está com essa arma na mão?
Rodrigo: Porque você é uma mentira. Duvidou do amor que eu tinha.
Deixe seu comentário