O prefeito da cidade de Riacho de Santana, na região sudoeste do estado, Tito Eugênio Cardoso de Castro, foi preso na manhã desta quinta-feira, 5, durante a Operação Imperador da Polícia Federal, que investiga fraudes em licitações do transporte escolar da cidade.
De acordo com a PF, o sobrinho do prefeito também foi detido. Ele não tinha cargo público, mas teria participação no esquemas, que envolve a criação de empresas em nomes de laranjas para vender licitações.
O ex-chefe de gabinete da Prefeitura de Riacho de Santana também foi preso. O trio foi levado para presídios de Salvador.
Conforme as investigações, as fraudes ocorreram entre 2009 e 2015. Nesse período, parentes, pessoas próximas e o próprio prefeito se beneficiaram do esquema, segundo a PF.
A fraude consistia na venda de licitações para empresas que ficavam sob administração de pessoas ligadas a Tito Eugênio. Segundo a Polícia Federal, as movimentações bancárias chegaram a R$ 100 milhões desde 2009, quando o político assumiu a prefeitura da cidade pela primeira vez.
Na ação desta quinta, a PF cumpriu três mandados de prisão preventiva, 11 de busca e apreensão e cinco de medidas cautelares nas cidades de Guanambi, Tanque Novo e Riacho de Santana.
O nome da operação é uma referência ao principal investigado, o prefeito da cidade, que tem o mesmo nome de dois imperadores romanos.
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