[soundcloud soundcloudurl=”https://soundcloud.com/silvio-souza-mapelenews/simoes-filho-professores-suspendem-greve” ][/soundcloud] Após trinta e três dias em greve, os professores da rede pública de ensino do município de Simões Filho, em assembleia na tarde desta quarta-feira (20), votaram pela suspensão da greve. A categoria se comprometeu retornar às salas de aula na próxima segunda-feira (25).
Uma reunião solicitada pelo prefeito Eduardo Alencar na manhã desta terça-feira; contou com as presenças do Secretário de Educação Jorge Salles, do Presidente da Câmara Joel Cerqueira, dos demais Vereadores, além da APLB-Sindicato e diversos órgãos de controle social como os Conselhos do FUNDEB, Alimentação Escolar e o Conselho Municipal de Educação. Pais, mães e alunos também estiveram na Casa Legislativa participando da mesa de negociações e propostas do Executivo Municipal com a categoria.
Em entrevista, o prefeito revelou que o encontro foi positivo no sentido de expor a situação financeira do município e com a categoria encontrar uma definição para o término da greve.
“Estou pedindo a vocês o término da greve não por mim; mas pelos alunos de Simões Filho”, afirmou.
Ainda de acordo com o Gestor Público, o que mais dificultou nas negociações foi à falta de dinheiro para atender as últimas reivindicações da categoria, após a prefeitura cumprir 15 itens de uma pauta de 21 reivindicações. As dificuldades se elevaram pela crise econômica do país que repercute no município e em apenas três meses a cidade teve um déficit de R$ 10 milhões na arrecadação.
Eduardo Alencar na oportunidade disse aos Vereadores que será necessário que seja realizada uma revisão no Plano de Cargos da Categoria e que devido a crise econômica; caso não haja uma projeção positiva; ele teme não conseguir honrar com todos os compromissos e que com esse entendimento ele não seria irresponsável de assumir algo que não pudesse pagar.
Com essa avaliação, o prefeito criticou e considerou como ‘irresponsabilidade’, um plano aprovado em 2007, na gestão do ex-prefeito.
“Fizeram o Plano de Cargos em 2007 e não implantaram nada. Quem vem dando todas as vantagens aos professores é nossa administração”, declarou.
Após a proposta do Executivo Municipal, a categoria aprovou a suspensão da greve; tendo como consideração o compromisso da prefeitura manter o acordo e propostas, entre elas, o pagamento das mudanças de níveis e gratificação de incentivo dos processos já deferidos, enquadramento das 40 horas para os professores que lecionam por mais de três anos e o reajuste do auxilio alimentação pelo índice inflacionário do período.
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