Nas últimas semanas o alerta acerca dos perigos da H1N1 aumentou. De acordo com dados do Ministério da Saúde, a doença causou 45 mortes nos primeiros três meses de 2016. O surto aconteceu dois meses antes do previsto e a quantidade de infectados já supera 2015. Nesta quinta-feira (31), foi confirmada a primeira vítima no Estado do Rio de Janeiro. Visando a prevenção, as autoridades indicam a vacinação e cuidados essenciais.
A prevenção é o primeiro e o mais importante passo para evitar o H1N1 e a melhor forma de se prevenir ainda é tomar a vacina indicada para o vírus. Além disso, é importante ter uma dieta saudável, deixar os ambientes arejados, incluir o álcool em gel no cotidiano, usar lenço descartável para espirrar ou tossir e não sair de casa se estiver doente.
Vale lembrar que a vacinação na rede pública começa no dia 30 de abril e vai até 20 de maio e é destinada a alguns grupos prioritários: crianças de 6 meses a 5 anos, gestantes, idosos, profissionais da saúde, povos indígenas e pessoas portadoras de doenças crônicas e outras doenças que comprometam a imunidade. Na rede privada, ela já está disponível.
Quem já foi infectado pelo vírus deve procurar um médico e ficar atento às recomendações. Repouso e uma boa hidratação são as mais importantes. Os sintomas mais incômodos podem ser sanados com o uso de analgésicos prescritos pelo profissional de saúde.
Sobre o H1N1
O H1N1 é um vírus da gripe do tipo A que circula entre humanos. Em geral, os vírus A estão associados a epidemias e é bem difícil diferenciar a gripe causada pelo H1N1 de outra gripe. Os sintomas são bem semelhantes. Entre eles estão febre alta e persistente, dores no corpo e fadiga. A preocupação maior é que a ‘gripe suína’, como é vulgarmente conhecida, causa a Síndrome Respiratória Aguda Grave, que tem levado as pessoas a óbito. Os sintomas são: falta de ar, desconforto respiratório, aumento da frequência respiratória e queda de pressão.
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