[soundcloud soundcloudurl=”https://soundcloud.com/radialista-valfredo-silva-mapelenews/em-nova-assembleia-professores-da-rede-publica-de-simoes-filho-mantem-greve” ][/soundcloud] Os professores da rede pública de ensino de Simões Filho, em assembléia realizada na Câmara de Vereadores do município na tarde desta segunda-feira (21), optaram pela continuidade da greve e rejeitaram a proposta do Executivo; definida em reunião nesta manhã no gabinete do prefeito Eduardo Alencar.
Segundo a professora Lindinalva, o sindicato levou a proposta de verificar todas as folhas até o dia 29/03 e a greve continua até dia 31/03; quando haverá mais outra assembléia com a categoria. Ainda de acordo com ela, em reunião no gabinete do prefeito ele garantiu assinar dois decretos, com a ressalva de que os professores interrompessem a greve.
Pela manhã, o prefeito fez um apelo aos professores pelo término da greve e esclareceu as dificuldades para viabilizar os incentivos requeridos pela categoria, além de deixar claro que ‘preza pela transparência’; quando fez um convite à diretoria do Sindicato e APLB (Sindicato do estado) em abrir as portas da prefeitura e realizar uma sindicância com a comissão do sindicato, além da disponibilidade de apresentação da folha por contadores – da prefeitura e também um representante da oposição.
“É preocupante garantir os pagamentos dos incentivos, em especial, o retroativo e não conseguir pagar”, revelou o prefeito que explicou que a gestão pública tem priorizado os setores de educação, saúde e serviços públicos com o enxugamento da máquina para priorizar esses setores.
Durante cerca de 4 horas, Alencar debateu com a categoria alinhando de acordo com a ‘questão financeira e esclarecendo a redução dos recursos, além dos recursos do FUNDEB – Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica; que conforme os esclarecimentos não conseguem pagar todas as despesas do setor de educação.
O executivo garantiu que a categoria tem direito aos benefícios, porém, pediu a sensibilidade de alinhar de uma forma que cerca de 20 mil alunos não sejam prejudicados.
Luiz Argolo, um dos representantes do Conselho de Educação em sua intervenção no momento de buscar uma proposta, afirmou que não é de nenhum dos dois lados e revelou que o recurso do FUNDEB não é garantido pelo Governo Federal para pagar somente professores e funcionários da pasta.
“O FUNDEB é feito para pagar 60% dos professores e 40% funcionários, além de materiais de manutenção como equipamentos e pequenas reformas”, declarou Luiz Argolo e ainda explicou que cada aluno tem um investimento de R$ 2.500 por ano e cada profissional da educação recebe além desse valor mensalmente.
As reivindicações tratadas em reunião foram: mudança de nível, gratificação de incentivo, auxílio alimentação e retroativo de pagamentos de gratificação de incentivo sobre 40h de carga horária dos professores. Segundo o executivo o investimento para o retroativo da categoria é cerca de 9,8 milhões e propôs pagar a partir do mês de abril, 1% do valor, ou seja, cerca de 90 mil reais mensais.
Ao levar a proposta do executivo em assembleia, os professores rejeitaram e declararam a continuidade da greve. A categoria pede o retroativo parcelado em 10 parcelas.
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