A punição para motoristas que ocupam vagas destinadas a deficientes e idosos sem a credencial ou mesmo param em áreas de estacionamento não regulamentado, passa a valer a partir de agora, em Simões Filho, na região metropolitana de Salvador, isso porque, a Prefeitura da cidade, iniciou, através da Superintendência de Trânsito a colocação de placas que proíbem a parada e estacionamento, de veículos em locais inapropriados, bem como o reboque de carros estacionados em locais indevidos.
De acordo com o Superintendente de Trânsito, Sandro Moreira, uma campanha publicitária de conscientização já vinha sendo feita até então. “Nós iniciamos o trabalho dia 4 de janeiro, buscando fazer essa educação no trânsito e conversando com a população”, disse e completou: “Agora é o momento da gente fazer a fiscalização de forma mais técnica“.
De acordo com a Superintendência, na última terça-feira (17), teve início a Operação Trânsito Legal, desenvolvida em parceria com a Polícia Militar, a fim de combater as irregularidades ocorridas no trânsito de Simões Filho, em especial as questões de estacionamento.
Conforme as informações, o órgão determinou que os veículos, que estiverem estacionados em locais proibidos, havendo a sinalização devida, devem ser autuados e removidos.
Sandro informou durante entrevista ao repórter do Bahia no Ar, Cauã de Moraes, que a cidade começa a se organizar e pede que os munícipes cooperem. “Nós precisamos efetivamente entender que uma cidade organizada precisa ter mobilidade e é esse o nosso objetivo”, destacou Sandro.
Ele apela aos munícipes que não estacionem seus veículos em cima das faixas de pedestre, em calçadas, na contramão de direção ou a menos de cinco metros das curvas.
“Se nós fizermos um apanhado de tudo que acontece no trânsito de Simões Filho dá pra fazer um best-seller, dá pra fazer um filme”, afirmou ao listar algumas das infrações envolvendo o estacionamento irregular.
Houve quem não gostasse da nova conduta adotada pela Superintendência liderada pelo ex-vereador. O político, no entanto, encara essa resistência por parte de alguns com naturalidade.
“Críticas são importantes para que possamos melhorar o nosso trabalho. A população acaba sendo um termômetro para as nossas ações”, concluiu.
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