Castrar o animal de estimação é uma decisão que contribui para a saúde dos bichos, não apenas para quem tem animais domésticos (cães e gatos) em casa, mas para todos que amam e defendem os animais e sofrem ao ver as inúmeras dificuldades pelas quais passam os caninos e felinos abandonados. Neste sentido, o vereador da cidade de Simões Filho, Everton das Placas (PSL), propôs a indicação aprovada por unanimidade pelo Legislativo Municipal, que pede a castração gratuita de animais em situação de abandono.
De acordo com a proposição do parlamentar, atualmente existe uma grande preocupação com o controle populacional de cães e gatos e a castração é uma das medidas que visa evitar e controlar a superpopulação de animais (principalmente filhotes) em situação de rua, além de prolongar a vida animal.
“Com a castração, nós conseguimos ter o controle populacional, principalmente, das fêmeas. Quando são castradas antes do primeiro cio, elas reduzem as chances de ter algum problema mamário ou algum outro tipo de enfermidade”, justificou o autor da indicação.
Em seu discurso a fim de contribuir para robustecer a indicação do colega, o líder do Governo na Câmara, vereador Everton Paim (MDB) sugeriu ao Executivo estabelecer um convênio com empresas privadas para o serviço de castração gratuita de animais domésticos de famílias de baixa renda e em situação de abandono.
“A presente indicação busca através da esterilização de fêmeas e machos auxiliar no controle da reprodução e reduzir o potencial de doenças entre animais e pessoas e prevenção na perpetuação de mais espécie”, argumentou o emedebista.
Diante desta realidade de vida de cães e gatos, Paim relatou que “é difícil sair de casa e não ver um animal abandonado nas ruas da cidade”.
“Hoje, estima-se que temos em nosso país 30 milhões entre cães e gatos. Em nossa cidade, algumas ONG’s me passaram essa informação, que temos em media de 3 à 4 mil animais em estado de abandono. Eu acho que o nosso município precisa olhar para essa situação. Com essas castrações, vai diminuir a natalidade e, consequentemente, as doenças”, defendeu Everton.
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