A possibilidade de contaminação através do manuseio de pessoa para pessoa de objetos eletrônicos, impressos, entre outros, como vetor de contaminação pela Covid-19 está descartada, segundo aponta uma pesquisa realizada pela Universidade Federal do Oeste da Bahia (Ufob) divulgada na última sexta-feira, 9, pelo portal Achei Sudoeste.
De acordo com a publicação, o início da pesquisa se deu a partir de 1º de junho do ano passado, período em que a pandemia apresentou crescimento na curva epidemiológica.
No estudo, os pesquisadores aplicaram o método o RT-qPCR, no sentido de entender melhor o papel do meio ambiente na disseminação da doença. Para chegar aos resultados, foi investigada a presença do SARS-CoV-2 nas frentes de máscaras, telefones celulares, dinheiro de papel, moedas, máquinas de cartão, esgoto, ar e nas roupas de cama de pacientes testados positivos no Hospital Eurico Dutra, em Barreiras, na Bacia do Rio Grande – a unidade hospitalar é referência no atendimento ao novo coronavírus.
O pesquisador e coordenador do Laboratório de Agentes Infecciosos e Vetores (Laive) da Ufob, Jaime Amorim, ressaltou que os dados são inéditos. “Com esse estudo concluímos que a transmissão é de pessoa pra pessoa, que os objetos e meio ambiente não têm papel importante na transmissão”, pontuou.
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