O ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, afirmou na manhã desta segunda-feira, 13, que o motivo principal para ter saído do governo foi não ter tido apoio do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) quanto às medidas anticorrupção, as quais queria tirar da pasta.
Moro afirmou, durante entrevista à Rádio Metrópole, que desde quando Bolsonaro teve a intenção de desmembrar o Ministério da Justiça e Segurança Pública, já começava a movimentação para derrubá-lo.
De acordo com o ex-ministro, a intenção do presidente se realizou com a suposta tentativa de intervir na Polícia Federal, quando buscou acesso a relatórios de inteligências e informações de investigações em curso, ato que é proibido por lei. “Foi a gota d’água”, afirmou Moro.
O também ex-juiz da Lava Jato negou ainda que tenha sido parcial ao decidir condenar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a 12 anos e um mês de prisão. No processo, o petista foi acusado de receber como propina da empreiteira OAS a promessa de um apartamento tríplex no Guarujá, no litoral de São Paulo. “Isso é colocado, pela defesa do Lula, como se tivesse algo pessoal. Existem muitas provas e não teve perseguição”, finalizou Moro.
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