Após o presidente do Grupo Gay do Cia, Edi Cacai revelar em entrevista ao repórter Valfredo Silva, na última quinta-feira (05), que estava bastante decepcionado com a questão da igualdade, direito e o respeito à diversidade LGBT no município de Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), o juiz de paz, José Honorato Da Silva Filho pediu o desligamento da 1ª vara cível da Comarca de Simões Filho, onde atuava como juiz de paz há 17 anos.
No cartório, Honorato realizou mais de 8 mil casamentos no município.
Na denúncia feita pelo líder LGBT, (Veja Aqui). Dois juízes de paz classificado por ele como (machistas e homofóbicos), estavam se recusando a ministrar a cerimônia de enlace matrimonial do movimento na cidade.
Cacai disse que até entedia, no entanto, não aceitava. “Eu até entendo mais não vou aceitar o machismo e a homofobia de dois líderes evangélicos, e a bíblia ensina pregar o amor ao próximo, mas eles estão pregando o ódio ao próximo”, disse.
Irredutível ao seu posicionamento, na tarde dessa sexta-feira (13), o juiz de paz, José Honorato Da Silva Filho pediu o desligamento da 1ª vara cível da comarca de Simões Filho.
Em nota divulgada nas redes sociais, o agora ex-juiz de paz disse que estava desconfortável nos últimos dias. “Estou saindo porque polemizei a questão do casamento gay. Não faço e nunca farei casamento entre pessoas do mesmo sexo. Vou continuar defendendo o evangelho e a família de Simões Filho. Não sou homofóbico”, disse.
Honorato ainda disse que estava sendo pressionado por alguns ativistas das causas LGBT que, sabendo que ele é cristão, queria que ele fizesse o casamento gay, mesmo tendo outro juiz de paz que poderia fazer. “Eu lamento muito a decisão do presidente LGBT de me denunciar no Ministério Público e na justiça criminal”.
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