Tarifa de transporte em Simões Filho é reajustada para R$ 3,00 e secretário dispara: “Paguem R$ 2,50”


A passagem do transporte público municipal, linha pertencente à Cooperativa que administra o sistema de transporte alternativo de Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), foi reajustada. O valor da tarifa que foi condicionada, “sem a autorização do prefeito Diógenes Tolentino” e também “sem o conhecimento da Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob)”, já entrou em vigor desde o último domingo, 5 de janeiro 2020, pegando os usuários de surpresa com o aumento. O valor da tarifa passou de R$ 2,50 para R$ 3,00.

Em conversa com a nossa reportagem, Tiriu informou que “o reajuste foi feito porque a Cooperativa não reajustava o valor do transporte há mais de 5 anos”. “São cinco anos sem reajuste tarifário no transporte municipal de Simões Filho. E durante esses cinco anos houve aumento de muitos componentes que o sistema precisa para continuar operando”, explicou.

Diante da polêmica envolvendo o aumento da tarifa do transporte coletivo de Simões Filho, o secretário de Mobilidade Urbana do município, Jackson Bonfim, falou em entrevista ao programa de rádio Bahia No Ar, sobre a ausência de permissão da Prefeitura quanto ao reajuste, neste momento.

“Não houve nenhum aumento de tarifa concedido pela Prefeitura Municipal de Simões Filho. Em nenhum momento a Cooperativa pleiteou aumento e, em momento algum, foi dado pelo prefeito a permissão para reajuste de tarifa do transporte coletivo municipal”, disse o secretário.

Ainda conforme o mandatário da pasta que ficou bastante indignado, na tarde desta terça-feira (7) vai acontecer uma reunião com os representantes da Cooperativa para que possam explicar o real motivo do reajuste, uma vez, que o prefeito Diógenes Tolentino não assinou nenhum documento autorizando o aumento. Ainda segundo Jackson, além da Prefeitura, a Câmara de Vereadores também precisa discutir sobre o assunto antes do reajuste.

“Eu peço à população que continue pagando os R$ 2,50 porque o valor continua esse”, destacou o secretário. “Não há necessidade de reajuste, a população está passando por uma situação muito difícil, não houve nenhuma melhoria da frota. O que nós queremos é que eles prestem o serviço dentro desse valor pré-estabelecido, até o momento que é de R$ 2,50”, concluiu.