Prefeito Dinha fala sobre rescisão dos funcionários da APMI e comenta sobre pesquisa realizada


Durante entrevista na manhã desta terça-feira, 17, o prefeito de Simões Filho, Diógenes Tolentino (MDB), comentou no programa de rádio Bahia No Ar, os dados da pesquisa realizada pelo Instituto Elege, e durante participação de uma ouvinte falou sobra a saída da empresa APMI, Associação de Proteção à Maternidade e a Infância de Castro Alves, atual gestora do Hospital Municipal da cidade (HMSF), na Região Metropolitana de Salvador (RMS).

Para o prefeito Dinha, os números divulgados recentemente da pesquisa, demonstram uma queda constante de seu principal adversário político e lembrou a situação em que a cidade se encontrava na época em que assumiu a prefeitura.

“Nós administramos um município que encontramos com salário atrasado de servidor, os bairros completamente abandonados e a gente observa que ao longo desses dois anos e 11 meses de governo, a gente vem trabalhando de forma incansável de domingo a domingo, para justamente mudar a realidade física e cultural do município”, disse.

Sobre o levantamento divulgado pelo instituto Elege, Dinha liderou no questionário espontâneo quando o nome de nenhum candidato é apresentado.

O atual prefeito teve 17,4%, o deputado estadual Eduardo Alencar (PSD) 11,3%, Brancos e Nulos 11,3% disseram, Cezar Diesel 0,9% (PT), Edson Almeida 0,7%, Nilton Novaes 0,4%, 57,2% não sabem. No questionário estimulado quando os nomes dos candidatos são citados, Eduardo Alencar aparece com 32,2%, Diógenes Tolentino teve 26,9%, brancos e nulos 22,5%, não sabem 9,7%, Cezar diesel, 3,7%, Alfredo Assis, 2,5%, Neco Almeida 2,3%, Euvaldo Costa 0,2%. No total 432 pessoas foram entrevistadas.

Sobre a saída da empresa:

Campeã em números de reclamações por atrasos de salários de funcionários, um dos principais motivos da saída da APMI, além da licitação, foi os diversos problemas no histórico de descaso com os trabalhadores e a baixa qualidade dos serviços prestados na saúde por parte da terceirizada considerada na cidade como uma das “piores prestadoras de serviços administrativos” que já pisou em solo simõesfilhense.

Diante da ameaça de demissão em massa, os funcionários que estão preocupação de saírem da empresa “com uma mão na frente outra atrás”, como diria o ditado popular, haja vista que, nos últimos 03 anos a APMI não cumpriu com os devidos repasses de INSS e FGTS, recolhidos mensalmente de cada servidor, conforme eles mesmos denunciam.

Perguntado sobre o pagamento da rescisão dos funcionários que trabalham na unidade hospitalar, Dinha disse que a empresa vai ter que arcar com a responsabilidade do pagamento, porém, estará em alerta acompanhando de perto a situação para que ninguém seja prejudicado.

“Esse hospital tem um contrato de terceirização que foi feito no governo passado em 2014 e está findando  agora com seu prazo máximo, por isso, nós fizemos novo processo com outros tipos de serviços, e o processo está findando, e uma nova empresa vai assumir a gestão do hospital municipal, agora, os funcionários da APMI, a empresa vai ter que arcar com os custos dessa rescisão mas claro que nós como gestor e responsável nós vamos acompanhar de perto essa situação para que ninguém fique ou seja prejudicado” informou.

Bastante compromissado com a questão em jogo o alcaide revelou que já fés os pagamentos do décimo e salário a empresa.

“É claro que esse é um processo de mudança de transição e o nosso comportamento com o hospital e compromisso têm sido rigorosamente comprido, não têm dívidas nenhuma, em relação à questão a APMI, inclusive nós já repassamos uma parte do décimo terceiro faz uns 15 dias, já repassamos o salário do mês de dezembro dia 10, por isso iremos cobrar junto à APMI seu compromisso com cada servidor” catucou.

Embora a administração do HMSF esteja sendo feita pela APMI, a atuação da empresa terceirizada na gestão da unidade de saúde não foi suficiente para solucionar os problemas do local que, hoje, se encontra em péssima condição, sendo assim, Dinha disse que a nova empresa que vai assumir em 2020 vai melhorar e dar continuidade com novas metas a serem cumpridas.

“A nova empresa vai assumir e vai dar continuidade aos serviços e é claro que faremos avaliação por que nós temos meta a cumprir e o servidor também tem que cumprir com suas obrigações e sua meta dentro do hospital, então quem não pode ser prejudicado é o munícipe nem o servidor por isso nós vamos está acompanhado, porque sou presente atuante e estou no município diariamente acompanhando todos os fatos e também estou acompanhado de perto essa questão do hospital municipal e tenha certeza que vamos estar firmes e cobrando da empresa que cumpra suas obrigações”, finalizou.