Deputada Kátia Oliveira alerta para a necessidade de políticas para os idosos: “a pirâmide etária está mudando”


A deputada estadual Kátia Oliveira (MDB) destacou nesta quarta-feira (7) a necessidade de discussão e implementação de políticas públicas específicas para a população idosa da Bahia. Para ela, o aumento do número de idosos nos últimos anos e as projeções para as próximas décadas sinalizam para uma mudança na pirâmide etária e acendem um sinal de alerta para os governantes.

Neste sentido, a parlamentar apresentou um projeto de lei para criar a Semana do Idoso, a ser realizada anualmente no final do mês de setembro. A data foi escolhida em função do Dia Internacional do Idoso, celebrado em 1º de outubro. Ela ainda propõe que nesta mesma data seja comemorado o Dia Estadual do Idoso.

Durante a semana, a ideia é que sejam realizados eventos com o objetivo de discutir, elaborar e propor diretrizes e estratégias de atuação que auxiliem o poder público na implementação das políticas públicas com foco na garantia do envelhecimento saudável e produtivo.

“O rápido envelhecimento populacional atrelado a diminuição da taxa de fecundidade dos casais está modificando a pirâmide etária da sociedade baiana e trazendo novos desafios aos governantes. Assim, torna-se necessário institucionalizar os fóruns e espaços de debates com foco na elaboração de estratégias e programas de promoção da qualidade de vida da pessoa idosa”, ressalta.

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) que a população idosa cresceu aproximadamente 50% no período compreendido entre 2007 a 2017 e totaliza 30 milhões de brasileiros. Na Bahia, pessoas com 60 anos ou mais já são 2 milhões da população. Ainda segundo o IBGE, o crescimento da população idosa na Bahia entre 2016 e 2017 foi de 6,8%, índice maior que a média nacional, que foi de 3,7%. As projeções do IBGE indicam que, até 2030, serão 3 milhões de idosos residentes no estado.

Kátia Oliveira destaca ainda que “é imprescindível inserir o idoso nestas discussões, tendo em vista que – como destinatário final dessas políticas públicas – ele deve ter a oportunidade de opinar acerca das suas verdadeiras demandas”.