A Coelba irá doar refrigeradores científicos para armazenar as vacinas contra Covid-19 em 296 municípios baianos têm Índices de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) até 0,61. A iniciativa levou em consideração as cidades com os menores IDHM e faz parte do Programa de Eficiência Energética (PEE) regulado pela Agência Nacional de Eficiência Energética (Aneel).
A doação é parte de uma ação da Neoenergia que irá beneficiar, no total, 658 municípios atendidos pelas distribuidoras Coelba (BA), Celpe (PE), Cosern (RN) e Elektro (SP/MS). Apenas na Bahia, a doação desses equipamentos representa um investimento de mais de R$ 2,5 milhões.
Serão beneficiados 296 municípios na área de concessão da Coelba, 136 em Pernambuco, 95 no Rio Grande do Norte e 131 em São Paulo.
Os refrigeradores científicos têm temperatura programável e constante entre 2°C e 8°C, além de alarmes para avisar a em caso de interrupção de energia e baterias recarregáveis para suprir o frio caso ocorra eventual intercorrência no fornecimento, com autonomia de até 12 horas.
Os equipamentos possuem sensores e de um sistema de alarme remoto a distância, que realiza chamadas telefônicas se houver uma queda de temperatura ou a bateria estiver em um nível baixo. As câmaras de conservação são de fabricação nacional e têm capacidade de 280 litros, suficientes para armazenar cerca de 18 mil doses de 0,5 ml.
Sustentabilidade
Para receber os novos equipamentos, os governos municipais e estaduais devem entregar refrigeradores e freezers antigos às distribuidoras da Neoenergia, nas UTDs (sigla para Unidade Territorial de Distribuição) das empresas. A companhia irá retirar substâncias como os gases CFC (clorofluorocarboneto), que podem contribuir com o efeito estufa, e fazer o descarte correto dos equipamentos.
Troca de lâmpadas
Os municípios que vão receber os novos refrigeradores para vacinas contarão também com ações de trocas de lâmpadas por modelos de LED, mais eficientes. Ao longo de um ano e meio, serão substituídas cerca de 25 mil lâmpadas de postos e unidades de saúde e mais 100 mil diretamente para a população de baixa renda. Com isso, tanto as prefeituras quanto os moradores dessas cidades poderão economizar na conta de energia e adotar hábitos mais sustentáveis.
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