Dirigentes petistas e do instituto Lula admitiram, ontem, a possibilidade de lançamento de um candidato de outro partido para a disputa presidencial de 2018, especialmente se nascido de uma frente ampla.
Ao comentar entrevista do presidente do PDT, Carlos Lupi, à Folha, petistas reconheceram que faz sentido a informação do pedetista de que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva estaria aberto a um nome de outro partido.
Um colaborador de Lula chegou a lembrar que o plano original de Lula era de lançar a candidatura do governador Eduardo Campos (PE-PSB) em 2018, morto em um acidente aéreo durante a campanha eleitoral de 2014.
Ainda segundo petistas e colaboradores de Lula, não está descartado o nome do pedetista Ciro Gomes (PDT) para a corrida presidencial, desde que avalizado pela frente a ser constituída.
Presidente do PT de São Paulo, Paulo Fiorilo afirma que essa é uma hipótese, mas “ainda cedo” para definições.
Outro dirigente petista repete a ideia de prematuridade da discussão. Mesmo admitindo a tendência de lançamento de nome fora do PT, esse petista reclama do tom adotado por Lupi. O pedetista disse que o PT tem que “cair na real” e recuar para se dedicar a sua restruturação.
Esse é o discurso do próprio Lula durante reuniões partidárias. Mas, na opinião de alguns petistas, Lupi não precisava ser tão explicito, já que prega a unificação da esquerda.
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