O primeiro mês do ano de 2019 foi marcado por um desastre ambiental de grandes proporções, em 25 de janeiro, na cidade de Brumadinho, em Minas Gerais, que foi o rompimento de uma barragem da mineradora Vale. O total de vítimas, até o mês de novembro, foi 253 pessoas e outras 17 continuam desaparecidas.
Já em fevereiro, um outro caso que repercutiu e teve comoção nacional, aconteceu no dia 14 de fevereiro, quando o jovem Pedro Gonzaga, de 19 anos, foi morto asfixiado por um segurança dentro de um supermercado Extra, no Rio de Janeiro.
O ano de 2019 também foi marcado por avanços, como a estreia de uma mulher negra na bancada do Jornal Nacional. No dia 16 de fevereiro, Maria Júlia Coutinho assumiu a apresentação do programa.
Ainda em fevereiro, um acidente deixou 9 feridos e um morto, no dia 27, no Rio de Janeiro, quando dois trens se chocaram. Durante a colisão, o maquinista ficou preso nas ferragens durante cerca de sete horas e acabou morrendo.
Após confirmar o primeiro caso de Sarampo, o Brasil perdeu o certificado de eliminação da doença, concedido no ano de 2016. Até o mês de março, já haviam sido confirmados 49 casos de Sarampo, marcando o início do surto.
Além do Sarampo, uma outra doença também fez uma vítima fatal. No dia 1º de março, o neto do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva morreu após apresentar sintomas de meningite.
O mês de março foi marcado por mais um tragédia, dessa vez em Suzano, na Grande São Paulo. No dia 13 de março, dois jovens invadiram uma escola atirando em alunos e funcionários. Foram 10 mortos, incluindo os atiradores que cometeram suicídio e 11 feridos.
Os suspeitos de matar a vereadora Marielle Franco, em 2018, foram presos em março deste ano. Ronie Lessa, policial militar reformado, e Elcio Vieira de Queiroz, expulso da Polícia Militar, foram denunciados por homicídio qualificado e por tentativa de homicídio de Fernanda Chaves – que também estava no veículo atacado, junto com Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes.
Em maio, parte da população brasileira se uniu para realizar uma série de protestos contra os cortes do governo Jair Bolsonaro na educação básica e no ensino superior, em diversas capitais do Brasil, no dia 15 de maio. Além das manifestações, algumas universidades e escolas cancelaram as aulas.
Em setembro, mais de 20 pessoas morreram em decorrência de um incêndio no Hospital Badim, no Rio de Janeiro, no dia 13. De acordo com perícia realizada no local, chamas teriam se iniciado no gerador da unidade de saúde. E segundo o Instituto Médico Legal (IML), a maioria morreu por asfixia e não houve corpos carbonizados.
Já em outubro, foi oficilizada a canonização de Irmã Dulce, primeira santa brasileira, em uma cerimônia realizada em Roma, no dia 13. A baiana passou a ser chamada de Santa Dulce do Pobres.
O último mês do ano se iniciou com a morte de nove pessoas em um Baile Funk, em São Paulo. Segundo a Polícia Civil, as vítimas foram pisoteadas em confusão durante uma ação policial para dispersar o baile. Após o ocorrido, foi levantado um debate sobre as ações da polícia nesse tipo de evento.
*Sob supervisão da editora Keyla Pereira, Site Atarde*
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