Vereador Boly Boly critica secretários e reclama de demora na reforma das escolas: “Quem não trabalhar vai para a rua”


O vereador Boly Boly voltou a movimentar a sessão da Câmara de Simões Filho, nesta terça-feira (20), com comentários acerca de assuntos que foram alvo de polêmicas durante a semana, como a falta de aula em algumas escolas da rede municipal e a manifestação de moradores sobre a priorização da mão de obra local na construção do supermercado Atacadão.

Sobre o atraso na reforma de algumas escolas da rede pública municipal, Boly Boly falou que estará com o prefeito nos próximos dias e a primeira pauta da sua reunião com o chefe do Executivo será com relação às unidades escolares, porque entende que educação é o princípio de tudo.

“As escolas não podem ficar como estão. Tem escolas que ainda não estão funcionando. Precisamos avançar. Os professores em algumas salas de aula clamam por melhorias e pelos direitos que são assegurados perante a lei federal. Esses direitos têm que ser respeitados”, disse ele.

Outro aspecto que foi abordado pelo vereador é com relação às obras de construção do Supermercado Atacadão em Simões Filho, que a princípio deveria priorizar a mão de obra local, mas na verdade tem sido o contrário.

Sobre o caso, o edil criticou a atuação do secretário de Desenvolvimento Econômico, Djalma Machado e declarou que a população deve ser valorizada.  “Esse secretário da pasta aí de comércio tem que valorizar o povo dessa cidade. O emprego tem que ser da cidade. O emprego é 100% de Simões Filho, porque nós vereadores temos o nosso e o povo tem o que?”, indagou ele.

Boly Boly falou que não hesitará em cobrar do prefeito Diógenes Tolentino a demissão dos secretários que não estejam cumprindo com suas funções, especialmente aqueles não residem no município.

Secretário que não trabalhar nós vamos pedir a demissão dele para o prefeito. Ele não pode estar na cidade fazendo de conta. Chega de Simões Filho servir para o povo de fora. Acabou isso aqui e eu estarei lá cobrando. Quero deixar bem claro que não vim aqui para agradar nem A nem B e secretário que não trabalhar vai para a rua.

O parlamentar conclui pedindo desculpas por ter se exaltado, mas justificou sua revolta dizendo que é inadmissível uma cidade com tamanho potencial econômico servir de base para municípios vizinhos, enquanto a população local sofre com o desemprego.