Simões Filho: Alunos ocupam colégio em protesto contra sucateamento e atraso de salários de funcionários


Alunos dos colégios estaduais de Simões Filho, na região metropolitana de Salvador realizam nos últimos dias protestos cobrando melhorias na educação, a questão da falta de estrutura nas escolas, demissão e atrasos de salários de funcionários terceirizados. Na manhã desta quarta-feira (13), os estudantes ocuparam o Colégio Estadual Polivalente de Aratu, localizado no bairro César Borges, próximo ao CIA II e realizam um protesto na tentativa de chamar a atenção dos poderes públicos e da Secretaria Estadual de Educação. A previsão é que a ocupação aconteça até sexta-feira (15), além de caminhadas pela cidade.

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“Enquanto os alunos ocuparem o colégio; não entra professores nem diretores”, afirmaram os estudantes.

De acordo com Albert, representante da União municipal dos estudantes de Simões Filho (UMESF), a luta é pelos direitos dos alunos e funcionários. “Estamos passando nos colégios para ver a situação e ao chegarmos aqui no Polivalente ficamos sabendo de funcionários que foram demitidos e estão em aviso prévio e outros que desde março não recebem salários”, revelou o estudante.

Ainda de acordo com o estudante é inadmissível a questão de funcionários demitidos “continuarem trabalhar” e questionou de onde vem à motivação, principalmente em um momento de crise em que as pessoas mais necessitam de recursos para sobreviverem.

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Semelhante às diversas instituições de ensino da rede pública estadual da cidade, apesar da responsabilidade do estado, a intenção é chamar a atenção e o apoio da rede municipal de ensino, sobretudo, por esses estudantes e famílias pagarem impostos e terem o direito a uma boa educação.

Conforme desabafo de um aluno, para a equipe de reportagem do “Mapele News” que esteve no colégio, a questão mais drástica é a falta de estrutura. “Os banheiros estão sem portas e sem iluminação, não temos refeitórios e tudo isso agride muitos nós estudantes”, declarou.

Segundo Anderson Almeida, representante do grêmio estudantil, a “situação não tem mais tamanho com a atual e péssima estrutura do colégio”.  Os estudantes pedem a intervenção dos poderes públicos no sentido da adoção de medidas contra tudo o que está ocorrendo com a educação do estado e do município.