Secretário de Habitação atribui à Caixa Econômica a responsabilidade de direcionar os empreendimentos Minha Casa, Minha Vida.


O atual secretário de Habitação do município de Simões Filho, João Augusto Ribeiro Leal, em entrevista concedida ao “repórter do povo” Valfredo Silva, informou sobre o atendimento que tem prestado a uma boa parte da população inscrita no Programa do Governo Federal Minha Casa Minha Vida (MCMV), que não foi beneficiada.

Conforme colocado pelo secretário, a administração da pasta está encontrando dificuldades para conseguir se estruturar, sobretudo no que está relacionado ao programa MCMV, mas que estará fazendo o possível para atender a demanda da população.

“Estamos passando por um momento muito difícil que é o momento da reestruturação de uma secretaria, onde nós encontramos aqui muitos problemas, em especial neste programa que é do Governo Federal, mas nós vamos tentar fazer o melhor possível pra dar uma certa tranqüilidade, trazendo realmente uma condição melhor a esse povo da nossa cidade”.

De acordo com João Contador, muitos munícipes que realizaram inscrição no programa em anos anteriores e não foram contemplados, procuraram a secretaria para esclarecer dúvidas acerca da situação em que se encontra o processo de participação no programa, e também para entregar denuncias de supostas irregularidades.

Sobre as questões levantadas pela população, João informou que está orientando as pessoas a procurarem o Ministério Público. Órgão responsável por apurar as denuncias e notificar os devidos responsáveis.

“Na verdade nós estamos fazendo um levantamento, ouvindo o povo e filtrando tudo, inclusive fazendo alguns encaminhamentos pra que estas pessoas vão até o Ministério Público, por entender que muita coisa foge a nossa ossada, por isso não vamos está aqui fazendo juízo de pessoas porque nós não participamos desse processo.” Declarou Contador.

Com relação à gestão anterior, João observou que até o momento todos os critérios estão dentro da conformidade legal, uma vez que, é realizado todo um processo de triagem não só pelo município que atende as pessoas e encaminha os dossiês para a Caixa Econômica, que tem a responsabilidade de processar os sorteios.

“Na verdade a gente ouve muitos comentários, agora a gente precisa de provas e as provas serão apuradas através do Ministério Público, porque fazer denuncias e não provar é denúncia vazia e a gente não pode está aqui procurando acusar ninguém e outra questão é que a responsabilidade não é do município  e sim da Caixa Econômica Federal em Fazer todo o pós ocupação”.

João afirma ainda que a participação do município é somente gerenciar a logística como o processo de cadastramento e levar os encaminhamentos pra Caixa, o restante compete a instituição financeira.

“A responsabilidade não é do município é da Caixa Econômica em fazer o pós ocupação pra ver se realmente foi direcionado corretamente. O município fez todo o processo de logística em recadastramento e encaminhamentos pra caixa, daí pra frente eu não sei exatamente o que aconteceu, sei do seguinte, que nós estamos levantando todas as informações.” Salientou o secretário.

Em uma última observação, o secretário revelou que consta ainda um resíduo de 130 apartamentos não entregues a população enquanto o sistema da Caixa apresentou uma demanda de 3000 mil dossiês já aprovados. Para tanto, a pasta deverá aguardar o diagnóstico feito pela equipe de trabalho organizada pelo prefeito Dinha, para em seguida levar a demanda a instituição financeira que processará o sorteio.