Prefeito Diógenes Tolentino reclama das dificuldades e anuncia situação caótica no município. E agora prefeito?


Desde que assumiu a gestão do município de Simões Filho (Região Metropolitana de Salvador) no dia 1 de janeiro do ano vigente, o Prefeito Diógenes Tolentino tem tentado tomar providências para organizar a cidade que, segundo o próprio, está em um estado caótico.

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Embora esteja na sexta posição entre as principais economias da Bahia, o município não tem conseguido honrar com pagamentos dos serviços mais relevantes para a população, como é o caso da emergência hospitalar, e das unidades básicas de saúde.

De acordo com as palavras do mandatário, a situação da atual gestão é tão grave que nem o controle dos orçamentos pendentes, a administração conseguiu contabilizar por falta de informações.

“Sinceramente, não imaginávamos encontrar uma situação tão grave como nós encontramos. Estamos tentando colocar tudo em ordem, mas, por falta de informações, de documentos, estamos tendo dificuldades até para iniciarmos o nosso orçamento. Ainda não recebemos a contabilidade, não sabemos o que temos de restos a pagar”, lamentou o prefeito,

Para quitar os vencimentos dos servidores referentes ao mês de dezembro de 2016, Dinha decidiu suspender o pagamento dos prestadores de serviços da prefeitura e por esta razão, hoje corre o risco de ficar sem o direito de oferecer a população, o suprimento das necessidades básicas como segurança, saúde, educação, transporte, Infraestrutura entre outros.

O prefeito também apontou para o atual estado de abandono da sede do Poder Público Municipal e de toda a estrutura administrativa, atribuindo a responsabilidade à gestão anterior. Segundo o prefeito, a situação é bastante delicada.

“O prédio da prefeitura está totalmente sucateado, faltam equipamentos, os veículos estão sucateados, nem uma pá sequer encontramos, para se ter uma idéia da grave situação”, informou o prefeito.

O prefeito ainda chamou a atenção para as dívidas deixadas em longo prazo, que é de quase R$ 300 milhões. Em curto prazo, podem chegar a 30 milhões de reais, e esse valor ainda pode subir porque segundo ele, aguarda informações do grupo cessante.

A grande questão é que, o eleitor simõesfilhense confiou a Diógenes Tolentino o poder de gerir a cidade e de consertar aquilo que anteriormente não havia sido feito. Embora o atual gestor tenha exatos 19 dias de governo, a expectativa do povo é que a ordem na cidade seja estabelecida e não mais atribuída a quem não poderá contribuir com o futuro da população.

Contudo, Dinha voltou a conclamar o apoio da população durante este período em que a nova gestão se debruçará para arrumar a casa.

“Nós estamos trabalhando, mas é importante que o povo de Simões Filho tenha paciência, porque não podemos mudar as coisas da noite para o dia. Estamos implantando um novo modelo de gestão. Uma gestão ordenada, com eficácia, transparência e uma política de progresso que a nossa cidade tanto necessita”, garantiu.