Prefeito condena ação de permissionários e em seguida perdoa: “é importante a pessoa reconhecer seu erro e buscar o entendimento”


Depois da manifestação realizada na última segunda-feira (24), por um grupo de permissionários da cooperativa de transporte alternativo de Simões Filho (Cootasf), o prefeito Diógenes Tolentino se reuniu com a categoria para ouvir as reivindicações.

Na manhã desta terça-feira (25), em entrevista, o prefeito comentou que a reunião já estava prevista para os próximos dias, mas foi antecipada diante da mobilização dos funcionários da cooperativa, que queimaram pneus e interditaram um trecho da Avenida Elmo Serejo Farias, em ação de protesto.

“Na verdade já estava prevista a reunião, mas teve uma antecipação por parte da cooperativa e realmente, da forma que fizeram foram muito infelizes. Eles reconheceram isso na reunião que nós tivemos, inclusive pediram desculpas ao secretário Jackson Bonfim pela forma como ele foi tratado e isso é importante, a pessoa reconhecer seu erro e buscar o entendimento”.

Nas redes sociais, o prefeito chegou a dizer que a manifestação, onde o enterro simbólico do secretário Jackson Bonfim foi realizado em frente à sede da Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob), é reflexo de um ato político, que não condiz com os verdadeiros interesses dos permissionários.

“A Diretoria nos informou que não tem responsabilidade e nem compactua com os atos realizados em frente à sede da Semob. Infelizmente, uma causa justa, pela defesa da sobrevivência, foi utilizada para criar um fato político, que não representa a classe dos permissionários”.

O prefeito reconheceu que a situação do transporte em Simões Filho é crítica, especialmente para os moradores que dependem do sistema coletivo para se deslocar, porém lembrou que o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) estabelecido pelo ministério público já está em vigor e será executado no prazo estipulado.

“Desde 1º de janeiro, quando assumimos a administração do município, a Semob tem trabalhado para identificar todas as deficiências do sistema, reconhecendo as diversas reivindicações da população para melhorar a prestação do serviço. Além disso, o Ministério Público nos deu cinco meses para regularizarmos a atividade no município, prazo que será cumprido pela nossa gestão”, reafirmou o gestor.