Opinião: “a quem interessa à vinda do lixão?” pergunta Erivaldo Santos


A vinda da Empresa de Tratamento de Resíduos Sólidos Naturalle para Simões Filho está gerando um imenso embate entre a sociedade civil, autoridades públicas, ativistas sociais e até mesmo militares.

 Na manhã desta quarta-feira (26), em contato com a reportagem do Mapele News, o cabo da Pólicia Militar Erivaldo Santos, que também é morador do município, pediu a palavra para expressar suas inquietações e indignações acerca da estadia do aterro sanitário em solo simõesfilhense.

Para Santos a vinda da empresa pode estar embasada em um jogo de interesses políticos que nada têm a ver com as demandas sociais, que envolvem desemprego, desigualdade social ou crise financeira.

As questões relacionadas aos impactos ambientais provocados pelo descarte inadequado do lixo inorgânico e hospitalar, por exemplo, tem levado as pessoas a refletirem sobre os possíveis benefícios de geração de emprego e renda que a empresa promete em contrapartida social após a sua instalação.

O estudo realizado por um grupo de engenheiros florestais brasileiros comprova que a necessidade da população em ter lazer, moradia e bem-estar fizeram com que a produção de bens de consumo passasse a ocorrer em larga escala, aumentando a produção dos resíduos que passam a serem considerados inúteis.
“O lixo é um problema muito serio em todo o globo, devido o consumo desenfreado, o que gera muito

resíduos, causando a poluição dos solos, das águas e na atmosfera, dependendo do tipo de resíduo. Isso vai diminuindo a qualidade de vida da população e causando a dependência de outros produtos para resolver o problema do lixo”, enfatizou o engenheiro florestal Luiz Cardoso.

Preocupado em trazer informações com responsabilidade social e imparcialidade, o Mapele News disponibiliza os questionamentos do cabo Santos, bem como de qualquer leitor que se proponha a expressar opiniões reflexivas sobre as principais necessidades e anseios da população, com transparência e verdade.

Leia o texto de Erivaldo Santos na íntegra

O povo continua refém de políticos corruptos que não se preocupam em intervir concretamente nas transformações da sociedade em que vivem.

Como um governo pode em tão pouco tempo se mostrar “corrompido ou imperfeito”, uma vez que o legislativo apresenta vários vícios passionais e apetitosos, capazes de enganar o povo para atender os anseios e desejos mais perversos do Executivo?

O sábio Aristóteles disse: “uma vez que a constituição significa o mesmo governo, e o governo é o poder supremo de uma cidade, e o mandato pode estar nas mãos de uma única pessoa, ou de poucas pessoas, ou a maioria, governa tendo em vista o bem comum, estas constituições devem ser forçosamente as corretas, ao contrário, constituem desvio os casos em que o governo é exercido com vistas ao próprio interesse da única pessoa, ou das poucas pessoas, ou da maioria”.

Nesse “jogo de interesses e corrupção” quero abrir os olhos da nossa sociedade para alguns fatos que me chamaram a atenção deixando como reflexão as seguintes perguntas: – Por que não existe oposição no Legislativo e nem se revela qual o acordo firmado ao apagar das luzes? – Quem essa empresa de resíduos beneficiou financeiramente e politicamente para ser autorizada a destruir o nosso meio ambiente? – Será que a MM vai continuar com a limpeza da cidade ou ficará atuando em oculto através de outra empresa? – Será que teremos novos Secretários nessa gestão que foram do grupo político de Eduardo em troca da submissão total? – Como vai ficar os empreendimentos que estavam previstos para a BA 093, como o da logística? – Nossa saúde ficará curada? – Nossa segurança se fortalecerá? – Nosso transporte tem solução? – Nossa educação será realmente valorizada? –Nossa cidade finalmente crescerá?

Para finalizar quero lembrar que é necessário que todos nós que elegemos esses políticos que aí estão, passemos a fiscalizar com mais rigor nosso executivo e legislativo, evitando assim a apatia política e o individualismo.

**Escrito por Erivaldo Santos, estudante de ciência politica da Uninter.